Interpretações e Reverberações em Júlia Lopes de Almeida
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Data
2022-10-14Autor
Zinani, Cecil Jeanine Albert
Knapp, Cristina Loff
Orientador
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Mostrar registro completoResumo
O ano de 2022 é de suma relevância para a literatura brasileira, pois além de comemorarmos o centenário da Semana de Arte Moderna, também é o aniversário de 160 anos de nascimento da escritora Júlia Lopes de Almeida. Dona Júlia é autora do realismo brasileiro, com mais de vinte obras publicadas e uma infinidade de textos que circularam nos periódicos da época. Almeida foi uma presença ativa na literatura brasileira de sua época, e, após sua morte, acabou ficando no esquecimento. Sendo assim, o grupo de pesquisa "Literatura e gênero" entende a importância de resgatar a obra de Almeida, por meio de alguns ensaios, os quais analisam textos pouco conhecidos da autora. A presente obra consta de seis capítulos. No primeiro, intitulado Nota biográfica, de Cristina Löff Knapp, Gisele Troian Guerra e Raíssa Moraes, são traçados os dados biográficos mais relevantes da profícua vida literária e pessoal de Júlia Lopes de Almeida. Refletindo acerca da obrigação de ser eternamente jovem, imposta às mulheres, o capítulo A arte de envelhecer, de Júlia Lopes de Almeida: a representação do "cabelo branco" na vida de uma mulher, de autoria de Ivone Massola e Daniele Scalia, realiza uma leitura da crônica "A arte de envelhecer" e compara as reflexões a respeito da velhice da mulher, presentes na literatura da escritora oitocentista com as apresentadas nos contos "Feliz aniversário" , de Clarice Lispector, e "Pele vazia", de Ione Mattos, demonstrando, assim, como o assunto permanece na pena das escritoras contemporâneas, bem como a astúcia de Almeida, ao trazer a discussão da velhice
da mulher aos(às) leitores(as) da época.
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- Letras e Literatura [10]