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dc.contributor.advisorConte, Raquel Furtado
dc.contributor.authorScopel, Luana Dondé Tochetto
dc.contributor.otherGodoy, Rossane Frizzo de
dc.contributor.otherFranco, Maria Helena Pereira
dc.date.accessioned2022-05-06T00:55:31Z
dc.date.available2022-05-06T00:55:31Z
dc.date.issued2022-05-03
dc.date.submitted2021-11-03
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/9973
dc.descriptionO suicídio é considerado um problema de saúde pública, possuindo uma taxa alarmante de pessoas que tiram suas vidas por múltiplos fatores. Estima-se que para cada morte muitas pessoas tornam-se enlutadas, denominadas sobreviventes, e vivenciam um sofrimento que influencia em todas as dimensões do Ser. Entre todo o sofrimento que o sobrevivente vivencia, está a dificuldade de encontrar suporte social e validação para seu luto, por ainda existir tabu e preconceito em relação ao suicídio. O luto que não é vivenciado por questões de crenças, julgamentos, falta de apoio e validação, pode ser considerado um luto não reconhecido. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é o de descrever as implicações do processo de luto dos sobreviventes do suicídio, bem como o de compreender se é um luto não reconhecido. Os participantes foram cinco membros familiares que aceitaram participar da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, encaminhados por instituição coparticipante. Os critérios de inclusão foram: ter vivenciado um luto por suicídio de um familiar e ser acima de 18 anos. Foram excluídos os participantes que haviam vivenciado o luto por suicídio acima de três anos. Para a coleta de dados, foi realizada uma entrevista com cada participante, com duração de aproximadamente 90 minutos, as quais foram gravadas e transcritas. O referencial de análise foi a análise de conteúdo, de acordo com os objetivos e tema da pesquisa, a partir do referencial teórico da teoria do apego. Na caracterização dos participantes, os seguintes aspectos foram identificados: sexo do participante, idade, crença religiosa, perda de qual membro familiar e tempo da perda. Os resultados apontaram para as seguintes categorias temáticas de discussão: a) o Luto por suicídio; b) O luto não reconhecido; c) Sentimentos implicados; d) Suporte social e afetivo. Em relação ao luto por suicídio os sobreviventes expressaram vivências e sentimentos anteriores as perdas, como: tentativas de suicídio, ameaças e cuidados que precisaram disponibilizar aos seus entes, como provocadores de cansaço, esgotamento e sentimentos ambivalentes. O impacto da notícia do suicídio, bem como a morte escancarada e pública, são fatores que influenciaram no processo do luto. Quanto ao luto não reconhecido foi possível identificar a importância do auxílio e de suporte de familiares e serviços especializados. Quanto ao suporte social e afetivo aos sobreviventes é possível notar que o suporte externo, como os serviços e a rede de apoio; assim como o suporte interno representado pelas crenças, espiritualidade, fé e resiliência, se fizeram importante para o processo saudável do luto. As considerações finais apontam a importância do trabalho de posvenção. Com base nisso, foi proposto grupos de apoio aos sobreviventes a fim de cuidar e validar esses lutos não reconhecidos. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.description.abstractSuicide is considered a public health problem, with an alarming rate of people who take their lives for multiple factors. It is estimated that for each death, many people become bereaved, called survivors, and experience a suffering that influences all dimensions of the Being. Among all the suffering that the survivor experiences, there is the difficulty of finding social support and validation for their I mourn because there is still taboo and prejudice in relation to suicide. Grief that is not experienced for reasons of beliefs, judgments, lack of support and validation can be considered unrecognized grief. In this context, the aim of this study is to describe the implications of the grieving process of suicide survivors, as well as to understand if it is an unrecognized grieving. The participants were five family members who agreed to participate in the research and signed the Informed Consent Form, sent by a co-participating institution. Inclusion criteria were: having experienced grief for the suicide of a family member and being over 18 years old. Participants who had been grieving for suicide for over three years were excluded. For data collection, an interview was conducted with each participant, lasting approximately 90 minutes, which were recorded and transcribed. The analysis framework was content analysis, according to the objectives and theme of the research, based on the theoretical framework of attachment theory. In the characterization of the participants, the following aspects were identified: participant's gender, age, religious belief, loss of which family member and time of loss. The results pointed to the following thematic categories of discussion: a) mourning for suicide; b) Unrecognized grief; c) Feelings involved; d) Social and affective support. In relation to mourning for suicide, the survivors expressed experiences and feelings prior to the losses, such as: suicide attempts, threats and care they needed to make available to their loved ones, such as causing fatigue, exhaustion and ambivalent feelings. The impact of the suicide news, as well as the open and public death, are factors that influenced the mourning process. As for unrecognized grief, it was possible to identify the importance of help and support from family members and specialized services. As for social and affective support for survivors, it is possible to note that external support, such as services and the support network; as well as the internal support represented by beliefs, spirituality, faith and resilience, became important for the healthy mourning process. The final considerations point out the importance of the postvention work. Based on this, support groups for survivors were proposed in order to care for and validate these unrecognized griefs.[resumo fornecido pelo autor]en
dc.language.isoenpt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectLutopt_BR
dc.subjectPerda (Psicologia)pt_BR
dc.subjectSuicídiopt_BR
dc.subjectMorte - Aspectos psicológicospt_BR
dc.subjectBereavementen
dc.subjectLoss (Psychology)en
dc.subjectSuicideen
dc.subjectDeath - Psychological aspectsen
dc.titleLuto não reconhecido: uma exploração acerca dos sentimentos dos sobreviventes do suicídiopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/8696947094045982pt_BR
mtd2-br.author.lattesTOCHETTO, L. D.pt_BR
mtd2-br.program.nameMestrado Profissional em Psicologiapt_BR
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR
local.data.embargo2022-05-02


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