Perfil dietético antioxidante de mulheres climatéricas hipertensas do Sul do Brasil
Mostra/ Apri
Data
2021-07-08Autore
Duarte, Priscila Boff
Orientador
Theodoro, Heloísa
Branco, Cátia dos Santos
Metadata
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Introdução: O estresse oxidativo está envolvido na fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o papel dos antioxidantes nesse contexto ainda precisa ser melhor compreendido. Objetivo: avaliar a prevalência de hipertensão e a
relação com ingestão de polifenóis e capacidade antioxidante total dietética (DTAC) em mulheres climatéricas da Serra Gaúcha, RS, Brasil. Materiais e métodos: As participantes (n=41) foram submetidas a aferições de peso, altura, circunferência da cintura e pressão arterial. Aplicaram-se diferentes questionários visando a obtenção de informações sociodemográficas e de saúde, além do Recordatório Alimentar de 24 horas. Comparações entre os grupos hipertenso e não hipertenso foram feitas através de teste t de Student ou qui-quadrado. Resultados: A prevalência de HAS na população foi de 30 % e as mulheres hipertensas apresentaram IMC estatisticamente superior ao das não hipertensas (p=0,047). Embora sem diferença estatística, observou-se que o grupo hipertenso apresentou DTAC e ingestão de polifenóis totais diminuídos (9 e 11 % de redução, respectivamente). O mineral magnésio teve sua ingestão significativamente reduzida (30 %; p=0,006) pelas mulheres hipertensas. Observou-se que as mesmas exibiram uma ingestão abaixo do recomendado para as vitaminas A e E. Dentre os alimentos e bebidas que contribuíram para aumentar a DTAC das participantes, o café ficou em primeiro lugar em ambos os grupos. Conclusão: Esses dados demonstram a importância do monitoramento do consumo de antioxidantes visando a prevenção e/ou controle
da hipertensão e de doenças relacionadas à saúde do coração, em mulheres climatéricas. [resumo fornecido pelo autor]