Estudo da lubricidade de lubrificantes sólidos utilizados em material de atrito para freio automotivos
Fecha
2022-09-15Autor
Spigolon, Lizandro
Orientador
Farias, Maria Cristina More
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O presente trabalho tem como objetivo o estudo da variação do coeficiente de atrito de compósitos constituídos por resina fenólica e diferentes lubrificantes sólidos em função da temperatura. Para isso, foram realizados ensaios de deslizamento alternado usando um tribômetro com geometria esfera sobre placa, equipado com um módulo de aquecimento. Os lubrificantes sólidos avaliados foram grafite sintético, grafite natural, bissulfeto de molibdênio e trissulfeto de antimônio. Os ensaios foram conduzidos aplicando-se uma força normal de 10 N para as etapas de assentamento e para a etapa de ensaio, ao longo da qual foram coletados o tempo e a temperatura de ensaio, assim como coeficiente de atrito dos lubrificantes. Os ensaios foram realizados com aumento contínuo da temperatura, desde a temperatura ambiente do laboratório, 23 °C, até 400 °C, durante 2 h, utilizando-se uma frequência de 0,5 Hz e um comprimento de trilha de desgaste de 4 mm. A propensão ao fade dos compósitos com os diferentes tipos de lubrificantes sólidos foi associada à temperatura para a qual ocorreu a queda brusca no coeficiente de atrito. Os resultados apontaram para o trissulfeto de antimônio como o lubrificante sólido menos propenso ao fade, pois apresentou a maior temperatura antes do início da queda acentuada do coeficiente de atrito. O bissulfeto de molibdênio teve o pior comportamento frente ao fade. Esse lubrificante sólido também apresentou a menor variação percentual no coeficiente de atrito. Em contraste, o dissulfeto de molibdênio exibiu a temperatura mais baixa para o início do fade e a maior variação do coeficiente de atrito com o aumento progressivo da temperatura de teste. [resumo fornecido pelo autor]