Trilhas da acessibilidade e inclusão de pessoas com paralisia cerebral no ensino médio integrado : percursos da comunidade acadêmica
Data
2023-05-03Autore
Moro, Tatiele Bolson
Orientador
Valentini, Carla Beatris
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Esta Tese aborda sobre Educação Inclusiva no ensino profissionalizante durante o período de pandemia por Covid-19, buscando articular a formação continuada, as vivências, os planejamentos, o trabalho colaborativo e as práticas pedagógicas com o foco na aprendizagem e no desenvolvimento do estudante com Paralisia Cerebral, mas principalmente como um movimento para a transformação dos sujeitos. O objetivo desta pesquisa é o de analisar como se compõem as articulações e as soluções realizadas pela comunidade escolar em relação à inclusão e à acessibilidade, em processo de reflexão e construção conjuntas, voltadas para ações pedagógicas aos alunos com Paralisia Cerebral no contexto do Ensino Médio Integrado, em tempos de pandemia. Para tanto, o referencial teórico está apoiado nos estudos sobre modelos de deficiência, educação inclusiva, formação continuada em contexto, acessibilidade, vivências, paralisia cerebral, desenho universal para a aprendizagem e tecnologia assista. A pesquisa é de natureza qualitativa, adotandose como delineamento a pesquisa-ação (THIOLLENT, 2007; BRAUN, 2020) e como procedimentos de construção dos dados as foram realizadas entrevistas semiestruturadas, Trilhas de Acessibilidade (encontros de reflexão e discussão) e Ações Pedagógicas (momentos de planejamento e desenvolvimento de atividades). Participaram da pesquisa cinco docentes dos cursos profissionalizantes, três técnicos administrativos em educação e dois estudantes com paralisia cerebral vinculados a um Instituto Federal. O pesquisar com foi a forma de pesquisar construindo o pesquisar de forma compartilhada. Os dados foram analisados considerando a Análise de Conteúdo, de Bardin (2016), com o auxílio do software de análise qualitativa de dados ATLAS.ti. A pesquisa foi dividida em etapas: a) Etapa Inicial, na qual foi realizada as entrevistas da Fase 1, e a partir desta emergiram as categorias práticas educacionais e escolarização; caminhos e lacunas e; compreensões e vivências; b) Etapa de Ação foram realizadas as Trilhas de Acessibilidade e Ações Pedagógicas, na primeira foram realizados encontros de reflexão e discussão sobre temas como inclusão, acessibilidade, planejamento, autonomia, entre outros; no segundo foram realizadas atividades pedagógicas de forma colaborativa; c) Etapa de Avaliação foi realizada as entrevistas da Fase 2. A partir da análise emergiram as categorias: Práticas educacionais e escolarização; Caminhos e lacunas no ensino; Compreensões e vivências e Reflexões sobre a pesquisa. O movimento de análise permitiu inferir que a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva no ensino profissionalizante deve contar com a articulação da formação continuada em contexto e do trabalho colaborativo, que possibilitem ?vivências? entre professores, técnicos e estudantes, de modo a transformar os sujeitos. Destaca-se que a formação em contexto, em conjunto com o DUA e Framework SETT, contribuiu na construção de práticas pedagógicas, na definição de problemáticas e na construção de soluções alternativas, conduzindo o movimentar dos sujeitos de forma que se refaçam. [resumo fornecido pelo autor]