Visto que a maior parte de ações assistenciais são realizadas diretamente pela equipe de enfermagem, cada vez mais são adotadas práticas para a gestão dos incidentes causados por procedimentos da assistência ao paciente, uma vez que essas práticas visam a segurança do mesmo. As práticas adotadas têm como foco principal a identificação, a análise, a avaliação, o monitoramento, o tratamento, a notificação e a comunicação dos riscos. Utilizando o método Pesquisa Convergente Assistencial (PCA), este estudo envolve o aprimoramento de uma ferramenta com base no conhecimento teórico-prático, com o intuito de unir a teoria do cuidado em enfermagem às práticas cotidianas realizadas diretamente ao paciente dentro da UTIN. Visando ferramentas bem estruturadas e com um bom referencial teórico, os protocolos assistenciais foram construídos utilizando orientações do Ministério da Saúde, juntamente com artigos da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo, além de livros específicos da área. Os protocolos têm como objetivo assegurar as práticas assistenciais prestadas aos pacientes, a fim de evitar complicações relacionadas aos riscos que as práticas oferecem. A definição do tema foi determinada pelo número de pacientes afetados por incidentes da prática cotidiana de cuidados diretos ao paciente e, principalmente, na expectativa de melhora dos fatores condicionantes, bem como uma alternativa de baixo custo para a instituição de saúde. A indicação dos protocolos é que sejam utilizados em instituições de saúde com crianças de até 28 dias de vida em UTIN, de ambos os gêneros e em todo o território nacional. Para elaboração dos mesmos, considerou-se trabalhar com os riscos assistenciais mais frequentes na rotina cotidiana das UTINs. A extubação acidental, a flebite em acesso venoso periférico, a flebite em acesso venoso central, a perda de PICC e os erros de medicação, foram os principais riscos assistenciais de enfermagem encontrados na literatura em estudo, assim, citados na introdução. Em frente ao exposto, embora o cuidado de enfermagem seja baseado na melhoria da vida, conforto, diálogo e o potencial individual de cada sujeito, é preciso estabelecer um eixo teórico e prático, pensado para qualificar a assistência prestada. Portanto, afirma-se que a implementação do protocolo se enquadra nessa visão por ser uma ferramenta teórico-prático que facilita o planejamento do cuidado e, com isso, corrobora a qualidade da assistência individual e coletiva. [resumo fornecido pelo autor]