A Política Nacional para a População em Situação de Rua (PNPSR), configurada no Decreto nº 7.053 em 2009, assegura direitos e cuidados mínimos para pessoas em vulnerabilidade social, prevendo a criação de serviços, tanto da saúde quanto da assistência, em benefício à saúde mental. Entretanto, percebe-se a existência abundante de preconceitos e estereótipos voltados a eles, assim como tratamentos desumanos e comportamentos excludentes, tanto da sociedade quanto de serviços de saúde. Em razão disso, há serviços especializados para trabalhar em prol desta população, como por exemplo os CAPS, Centro POP Rua e os Consultórios de Rua, com o intuito de enfatizar a lógica antimanicomial e priorizar o cuidado humanizado. Considera-se fundamental que estes serviços de saúde realizem um trabalho multiprofissional, dialogando com a rede de saúde e facilitando o trabalho humanizado à população em situação de rua. Porém, não ocorre da maneira esperada. Sendo assim, este estudo tem como objetivo identificar de que forma as práticas de cuidado estão relacionadas com a população em situação de rua no âmbito da saúde mental pública. Se caracteriza por um estudo de cunho bibliográfico, com pesquisas realizadas em teses e dissertações, de natureza qualitativa e de caráter descritivo e exploratório, fundamentando-se na análise de conteúdo. Para a discussão, objetivou-se trabalhar com pesquisas que obtenham falas de pessoas que vivem nas ruas contando suas experiências de sobrevivência, e como se sentem em relação aos cuidados voltados a elas. [resumo fornecido pelo autor]