Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, curável e exclusiva do ser humano. Quando acomete gestantes, há o risco de transmissão vertical, na qual ela é transmitida ao feto, ocasionando a sífilis congênita. Objetivo: Analisar por meio da literatura o papel do enfermeiro diante do diagnóstico e tratamento nos casos de sífilis na gestação. Método: Caracteriza-se por ser uma revisão integrativa de literatura, desenvolvida em seis etapas: definição do problema de pesquisa; busca e seleção dos estudos primários; extração de dados dos estudos primários; avaliação crítica dos estudos primários; síntese dos resultados da revisão e apresentação da revisão. Resultados: Os resultados apontam as ações pertinentes ao enfermeiro na assistência à gestante com sífilis, sendo elas: a realização de testes rápidos para diagnóstico da doença no pré-natal, ações educativas, solicitação de exames, prescrição e administração da penicilina benzatina para tratamento, notificação dos casos e encaminhamento ao pré-natal de alto risco. Também são expostas as dificuldades relacionadas à efetividade do tratamento, tais como a má adesão das parcerias sexuais, diagnóstico e início do tratamento tardios e dificuldades em relação à prescrição e administração da penicilina benzatina nas unidades de saúde. Considerações finais: Concluiu-se que o enfermeiro assume um importante papel como educador em saúde e que há a necessidade de medidas para aumentar a adesão dos parceiros ao tratamento da sífilis a fim de evitar reinfecções, bem como a necessidade de investir em melhorias na assistência do pré-natal e na qualificação dos profissionais em manejar a sífilis em gestantes. [resumo fornecido pelo autor]