Comunicação não violenta e assertiva como técnica de resolução de conflitos nas audiências de conciliação na esfera judicial
Fecha
2023-12-14Autor
Campos, Tabita Fagundes de
Orientador
Silveira, Luiz Fernando Castilhos
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Este trabalho apresenta uma abordagem aprofundada sobre a importância da utilização de uma comunicação não violenta e assertiva para resolver conflitos, principalmente, no contexto das audiências de conciliação. Este estudo foi realizado no âmbito estadual, principalmente no juizado comum, com foco na aplicação da Comunicação Não Violenta (CNV) e assertiva como uma abordagem, ou técnica, para facilitar a comunicação construtiva, promovendo a compreensão mútua e a resolução de conflitos. A delimitação do estudo concentrou-se na análise da dinâmica das audiências de conciliação, abordando os fundamentos teóricos e práticos, bem como a regulamentação jurídica específica e a análise dos conceitos teóricos com a prática. Foi abordado, como problema central, a necessidade de compreender como a comunicação não violenta e assertiva pode ser aplicada para promover audiências de conciliação mais eficazes e produtivas, considerando os desafios e as tensões frequentemente presentes nesse contexto. A hipótese levantada foi que a aplicação de uma comunicação não violenta e mais assertiva poderia contribuir significativamente para a melhoria significativa do ambiente e dos resultados das audiências de conciliação, promovendo uma comunicação mais cooperativa entre as partes envolvidas. Os objetivos do estudo incluíram a investigação dos conceitos doutrinários de conflitos, a análise da justiça multiportas, a identificação da importância da aplicação de técnicas de comunicação para obter resultados úteis e eficazes nas negociações realizadas durante a audiência de conciliação. E a investigação das técnicas comunicativas disponíveis na literatura para as partes processuais utilizarem durante as audiências de conciliação. A metodologia adotada envolveu pesquisas bibliográficas e doutrinárias, utilizando materiais já publicados como base para o estudo, bem como a análise da prática forense utilizando casos reais e a análise de dados estatísticas disponibilizadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Como conclusão, o estudo ressaltou a importância da comunicação não violenta e assertiva como uma abordagem eficaz para facilitar a compreensão mútua e a resolução de conflitos, especialmente em contextos jurídicos. Além disso, destacou a relevância da comunicação verbal e não verbal, bem como a capacidade de ouvir ativa e empaticamente, como ferramentas essenciais para o sucesso das negociações durante as audiências de conciliação. [resumo fornecido pelo autor]
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