Desenvolvimento de compósitos de polipropileno com embalagens flexíveis recicladas moldados por injeção
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Data
2024-10-02Autor
Negrini, Renata
Orientador
Poletto, Matheus
Metadata
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Esta dissertação investiga a adição de embalagens flexíveis multicamadas recicladas em uma matriz de polipropileno copolímero, como um aspecto crucial para desenvolver um compósito. O objetivo principal foi o reaproveitamento deste resíduo, minimizando impactos ambientais e otimizando a disponibilidade de matéria-prima reciclada. Para alcançar esses objetivos, foi adotada uma metodologia de adição de diferentes percentuais deste resíduo através da reciclagem mecânica e incorporação por extrusão, com posterior injeção. O estudo foi dividido em duas etapas, sendo que a primeira etapa foi de inserção na matriz polimérica dos teores de 20, 30, 40, 50 e 60% do resíduo de embalagens flexíveis multicamadas. Os ensaios mecânicos demonstraram que quanto maior o percentual de resíduo no compósito, mais rígido e menos resistente ao impacto, ao passo que a densidade aumentou e o índice de fluidez reduziu. O MEV/EDS mostram que a superfície ficou bastante heterogênea. A análise de TGA mostrou que tem uma elevação do grau de degradação e no teor de cinzas residual, indicando que o resíduo e possui contaminantes inorgânicos. O DSC demonstrou uma redução no grau de cristalinidade à medida que aumenta a adição de resíduo. Já na segunda etapa, foi mantido o percentual de resíduo fixo em 50%, devido ao balanço de propriedades e para maximizar o impacto ambiental. Foi adicionado nestes compósitos, via extrusão e posterior injeção, 2,5%, 5% e 10% de agente de acoplamento Polybond 3200. As mesmas análises da primeira etapa foram realizadas e, em algumas delas, resultados otimizados foram obtidos. O índice de fluidez aumentou ao passo que a densidade ficou estabilizada. A cristalinidade voltou a aumentar, conforme foi sendo aumentada a concentração do Polybond 3200. Mas, com a adição do agente de acoplamento em concentração de 2,5% houve um acréscimo de 42,50% na resistência a flexão, ao passo que para as amostras de 5% e 10% os acréscimos foram de 33% e 34%, respectivamente. [resumo fornecido pelo autor]