Revisão sobre novos antivirais contra parvovírus, análise genética e desenvolvimento in silico de uma vacina candidata contra a parvovirose canina
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Data
2024-10-08Autore
Lopes, Tamiris Silva
Orientador
Streck, André Felipe
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A família Parvoviridae é composta pelos menores vírus de DNA conhecidos e se caracteriza pela ausência de envelope lipídico. Esta família é subdividida em três subfamílias, cada uma com características distintas quanto a hospedeiros e ciclos de replicação. Os parvovírus da subfamília Parvovirinae infectam vertebrados e causam diversas doenças, incluindo a parvovirose canina, que é provocada pelo parvovírus canino tipo 2 (CPV-2). Esta doença, altamente contagiosa, resulta em gastroenterite aguda grave em cães, especialmente filhotes. Este estudo revisou as estratégias terapêuticas existentes e avaliou compostos com potencial antiviral contra membros significativos da subfamília Parvovirinae, tanto na medicina humana quanto veterinária. Apesar da ausência de um tratamento específico, as pesquisas estão cada vez mais focadas em preencher essa lacuna clínica e encontrar soluções terapêuticas eficazes. Além disso, foram selecionadas e analisadas várias mutações na proteína VP2 do CPV2, incluindo F267Y, S297A, V300G, D305Y, Y324I, N426D, N426E e T440A, devido ao seu impacto na replicação viral. Mutações como N426D, N426E e T440A mostraram potencial para aumentar a capacidade replicativa do vírus. Foi realizada uma análise das variantes do CPV-2 no Brasil, evidenciando a evolução contínua do vírus e a necessidade de vacinas atualizadas. Com isso, foi proposta uma vacina multi-epítopo in silico adaptada às variantes brasileiras, selecionando cinco regiões epitope dentro da proteína VP2. Nas simulações, a vacina apresentou elevada antigenicidade, ausência de toxicidade e potencial para estimular uma resposta imune robusta, com aumento da produção de anticorpos e atividade de células T auxiliares. Este estudo oferece uma compreensão mais aprofundada do parvovírus canino, fornecendo informações importantes para o desenvolvimento de futuras estratégias terapêuticas e vacinas atualizadas, assegurando proteção eficaz contra as variantes atuais do vírus no Brasil. [resumo fornecido pelo autor]