Comparação técnica e econômica de instalações internas residenciais utilizando gás natural e gás liquefeito de petróleo
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Data
2024-12-14Autore
Dallé, Leonardo
Orientador
Zatti, Luciano
Metadata
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O avanço tecnológico na área da construção civil desencadeia novas pesquisas e métodos que devem ser avaliados por construtoras e incorporadoras. Ao projetar as instalações residenciais de gás de um empreendimento, cabe ao projetista avaliar tecnicamente e economicamente a melhor solução a ser aplicada no empreendimento. Atualmente, a demanda por gás natural está crescendo de forma significativa, alcançando novos consumidores que anteriormente utilizavam gás liquefeito de petróleo devido à falta de redes de distribuição de gás natural nas ruas da cidade. Com a chegada da nova opção de gás combustível nos municípios, é de extrema importância verificar as diferenças entre os dois sistemas. Assim, o presente trabalho propõe uma análise técnica e econômica da distribuição interna de gás natural e gás liquefeito de petróleo em um projeto residencial utilizando o software AltoQi Builder para dimensionamento e geração de lista de quantitativos. São comparadas quatro opções de projeto: duas opções utilizando gás natural e duas opções utilizando gás liquefeito de petróleo. Também entra no escopo de análise questões relacionadas as redes externas do empreendimento, dentro dos limites particulares do terreno, a partir da central GLP e estação de redução urbana (ERU). Através do orçamento e dimensionamento constatou-se que as duas opções que utilizam gás natural possuem custos superiores frente as instalações que utilizam gás liquefeito de petróleo, sendo que a opção GN1S apresentou um custo 37,62% superior ao da opção GLP1S, enquanto a opção GN2S foi 54,19% mais onerosa que a GLP2S. Tais diferenças estão ligadas diretamente aos resultados técnicos, onde as instalações que utilizam gás natural como fonte de alimentação necessitam de diâmetros superiores para atender as pressões mínimas nos aparelhos. Por fim, são apresentadas como mais vantajosas, tanto economicamente quanto tecnicamente, as opções que utilizam gás liquefeito de petróleo como alimentação dos pontos de consumo. No entanto, analisando aspectos arquitetônicos, a implementação de gás natural implica em menor área utilizada no empreendimento e maior facilidade de alocação da ERU. Através dos resultados, foi possível proporcionar clareza acerca do tipo de gás combustível a ser empregado em futuros empreendimentos, bem como, quais análises devem ser feitas por parte das construtoras e incorporadoras. [resumo fornecido pelo autor]