Reestruturação cognitiva em adolescentes iniciais na perspectiva da terapia cognitiva
Mostra/ Apri
Data
2025-07-09Autore
Sabedot, Isadora Luiza
Orientador
Lhullier, Cristina
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A adolescência inicial é marcada por mudanças físicas, emocionais, psicológicas e sociais. Esses adolescentes podem experimentar dificuldades de controle de impulsos e de regulação emocional, os quais podem contribuir para o surgimento de distorções cognitivas e sintomas de ansiedade. O presente trabalho teve como objetivo geral descrever a presença da reestruturação cognitiva em adolescentes iniciais na perspectiva da Terapia Cognitiva. Por objetivos específicos foram apresentados: caracterizar o modelo cognitivo para a Terapia Cognitiva, apresentar o processo de reestruturação cognitiva, bem como suas repercussões nos processos cognitivos e elaborar um panorama dos aspectos biopsicossociais da adolescência inicial. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e interpretativo. Como fonte, foram selecionadas 33 cenas do filme Divertida Mente 2, animação de longa metragem, disponível na plataforma de streaming Disney Plus. Nos instrumentos, foi utilizada uma ficha composta pelos itens adolescência inicial; memórias, crenças e emoções para organização dos dados coletados. O referencial de análise dos dados foi a partir da análise de conteúdo de Laville e Dionne, sendo utilizado o modelo misto de categorização e a técnica de emparelhamento como forma de interpretação. Os resultados obtidos foram organizados em duas categorias, denominadas de características da adolescência inicial e, memórias, cognições e emoções. Com base na análise dos resultados, observa-se que a adolescência é um período marcado por desafios biopsicossociais, vivenciados por Riley quando as novas emoções chegam na central de comando e Ansiedade assume uma postura de proteção, moldando a personagem para evitar situações de rejeição e fracasso. Com isso, a partir de distorções cognitivas foram ativadas em Riley crenças disfuncionais, em evidências às crenças adaptativas. O processo de reestruturação cognitiva se desenvolveu das técnicas de questionamento socrático e seta descendente, bem como da regulação emocional, com as estratégias de reavaliação e aceitação das emoções. Evidencia-se que, ao longo do artefato cultural, a personagem aprendeu a integrar de forma organizada as diferentes crenças existentes em seu senso de si, permitindo desenvolvê-lo para que fosse possível lidar de maneira coerente com a complexidade dos desafios que surgem ao longo da adolescência inicial. [resumo fornecido pelo autor]
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- Psicologia - Bacharelado [282]