Prevenção e detecção de fraudes corporativas : uma abordagem com os membros das comissões de estudo, grupos de trabalho e comitês de auditoria independente do Brasil
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Autor
Leão, Marina Piardi
Orientador
Pereira, Fernando Andrade
Metadata
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O objetivo geral do trabalho é identificar a percepção dos membros das comissões de estudo, grupos de trabalho, comitês e entidades ligadas à auditoria independente do Brasil, sobre a detecção e prevenção de fraudes. O desenvolvimento decorreu-se através de um estudo quantitativo por meio de um questionário aos membros dessas entidades. Para o embasamento teórico, revisou-se diversas literaturas existentes sobre auditoria independente e interna, ética do profissional contabilista e auditor, fraudes organizacionais e contábeis, legislação, governança corporativa e órgãos normativos e reguladores internacionais e nacionais. Examinou-se que as comissões, grupos de trabalho, comitês e entidades ligadas à auditoria, são de fato, importantes para os órgãos competentes, já que possuem membros experientes e conhecedores das normas e auxiliam nas dúvidas recorrentes delas. Verificou-se que os respondentes consideram que a auditoria não deve ser utilizada e muito menos responsabilizada na detecção de fraudes, mas é interessante que utilize-se como instrumento preventivo, já que durante os processos de auditoria é possível a identificação dessas práticas, mas não caracteriza-se como o seu principal objetivo. Constatou-se que na percepção dos participantes, os órgãos normativos devem intervir mais nessas situações, pois as leis são difíceis de serem interpretadas, existem algumas brechas que podem ser utilizadas para práticas adversas e as penalidades devem ser mais duras e eficientes. Os resultados apresentaram também, que os controles internos devem ser constantemente aperfeiçoados, uma vez que, segundo os entrevistados, as falhas de controles são as principais causas das fraudes materializadas no mundo corporativo.