Devido a busca por prazos de entrega cada vez menores, estoques próximos de zero, produtos personalizados, sem perder a flexibilidade, o papel do planejamento, programação e controle da produção se torna ainda mais desafiador e complexo, exigindo assim que as empresas busquem constantemente soluções nesta área para manter-se de maneira estratégica entre seus concorrentes. Este trabalho utilizou como método a simulação de cenários, para tanto, etapas foram cumpridas para isto. Foi definido primeiramente a base de testes do ERP para o planejamento das ordens, posteriormente definiu-se os centros produtivos a serem utilizados, processo de corte com serra e o processo de corte e dobra, utilizando equipamentos de corte com guilhotina, laser e dobradeira, logo após, a capacidade teórica destes recursos foi atualizada no ERP. Para gerar os dados no sistema, selecionou-se sessenta itens no ERP que utilizavam os recursos de serra e corte e dobra, estes itens tiveram seus roteiros revisados com atualização de tempos através de cronoanálise e correção de centros produtivos, em seguida, estimou-se o período de análise de três semanas para a simulação dos dois processos. Então, os sessenta itens foram planejados no ERP, gerou-se as ordens de fabricação para o cenário atual que se entende por capacidade infinita, e feito a reprogramação para o cenário futuro com a lógica de capacidade finita através da análise nos gráficos de gantt gerados no planejamento. O objetivo da simulação foi de mostrar os benefícios e dificuldades de se fazer uso da capacidade finita no planejamento, programação e controle da produção, além de propor melhorias ao atual sistema, visando sempre gerar um planejamento viável e factível para a produção, buscando assim atender a necessidade do cliente, entregando um produto de qualidade, no prazo determinado e com a menor utilização de recursos possíveis. A simulação mostrou que é viável migrar de uma lógica de programação infinita para finita, sendo necessário ajustes no próprio planejamento, processos produtivos, estrutura de produto, melhorias no atual ERP, além de se analisar um possível investimento em software de programação para complementar o atual sistema, possibilitando assim simulações de cenários e otimizações, que o atual ERP não oferece (sic).