Esquiando de olhos fechados: estudo de caso sobre o processo de ensino do esqui para uma pessoa com deficiência visual
Mostra/ Apri
Data
2019-07-11Autore
Finn, Bruna Letícia
Orientador
Goulart, Renata Ramos
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O esqui é um esporte de neve muito democrático, praticado por crianças, jovens e adultos,podendo também ser adaptado a pessoas com alguma limitação física, intelectual ou deficiência sensorial, seja visual ou auditiva. Praticar a modalidade em um parque de neve indoor na Serra Gaúcha é uma opção de local, além dos países contemplados pela neve. Objetivo: descrever as etapas de um processo de ensino-aprendizagem do esqui para uma pessoa com deficiência visual com foco no potencial adaptativo do participante, de modo que esta aprendizagem ocorra de forma segura e prazerosa. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso, de corte qualitativo. Os instrumentos foram, observações, registro de imagem por filmagem e entrevistas. O local da pesquisa foi no parque de neve Snowland em Gramado/RS, durante os meses de março a maio de 2019. Resultados: com relação as etapas do processo de ensino e aprendizagem, o participante demonstrou evolução na aquisição dos movimentos específicos para a prática do esqui, bem como lateralidade, percepção espacial, consciência corporal, equilíbrio, além de autoconfiança, e confiança na guia. Os comandos verbais claros e objetivos são recursos fundamentais para facilitar a orientação no aluno com cegueira na descida da montanha de neve. Respeitar o tempo de desenvolvimento do aprendiz e explorar suas habilidades também se mostra uma estratégia fundamental. Conclusão: Praticar o esqui é um desafio para qualquer indivíduo, as dificuldades apresentadas pelo participante da pesquisa não são muito diferentes das que pessoas sem deficiência visual apresentam, o que significa que não é a deficiência o principal problema, mas sim a falta de estímulo (sic).