O movimento maker e a educação : impacto da aplicação de ferramentas computacionais que estimulam a lógica e o pensamento criativo em alunos do ensino fundamental
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Data
2019-12-17Autore
Lima, Diego Menezes de
Orientador
Giaretta, Joacir
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O movimento MAKER iniciou com a premissa do "faça você mesmo", (em inglês, "do it yourself"), descrito como uma cultura de criação, fabricação ou conserto de objetos por conta própria, sem a ajuda ou auxílio de profissionais. A junção da tecnologia
com o movimento MAKER ganhou força em meados de 2001, no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Mais especificamente, no laboratório interdisciplinar chamado Center for Bits and Atoms (CBA), fundado pela National Science
Foundation (NSF), onde nasceram os Fab Labs. Hoje, estes laboratórios estão espalhados em aproximadamente 120 países ao redor do mundo e, no Brasil, já são mais de 90 unidades. Na educação, esta cultura vem sendo tratada como uma nova
forma de educar. Alguns escritores acreditam que a programação será um complemento do ensino, outros consideram incluir a programação como parte do currículo formal, fazendo com que as crianças desenvolvam desde cedo suas habilidades, tais como: criatividade, comunicação e trabalho em equipe, utilizando a lógica de programação e a robótica como auxílio para a criação de um profissional preparado para um futuro muito mais dependente de tecnologia. Diante deste contexto, e com base nos objetivos propostos, foi apresentada a um grupo de alunos do ensino fundamental, uma introdução à plataforma Code.org e uma breve introdução a robótica educacional, através da plataforma Arduino. Os resultados obtidos foram bastante satisfatórios, visto que os alunos demostraram uma significativa melhora no raciocínio lógico, concentração e resolução de problemas. Com parte final deste trabalho foi realizada uma pesquisa com dois grupos de professores atuantes no ensino fundamental, um deles lotado em escola pública e o outro em escola privada. Esta pesquisa fez-se necessária visto que os professores serão os mediadores desta nova proposta de ensino, intitulada educação 4.0. Os resultados desta pesquisa mostraram de modo geral que os professores, indiferente de sua classe de atuação, ainda não estão preparados para esta transição (sic).