Função sexual em mulheres policiais militares de Caxias do Sul-RS
Fecha
2019-07-26Autor
Corrêa, Patricia Pates
Zaballa, Jéssica
Orientador
Winck, Aline Dill
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Objetivo: Identificar a possível relação entre as atividades laborais e a função sexual das policiais militares. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal, modelo descritivocomparativo, realizado com mulheres policiais militares, com idade entre 23 e 51 anos, em atividade laboral e sexualmente ativas. Foram coletados dados sociodemográficos, ginecoobstétricos e de suas atividades laborais por meio de um questionário criado pelas pesquisadoras. Para a avaliação da função sexual, foi aplicado o questionário Índice de Função Sexual Feminina (FSFI). Resultados: De um total de 40 mulheres, 9 (22,5%) foram excluídas da amostra, sendo 6 (15%) por não estarem ativas sexualmente e 3 (7,5%) por não assinarem o TCLE, totalizando 31 mulheres na amostra final do estudo. Do grupo avaliado, 2 (6,4%) mulheres apresentaram um escore total abaixo de 26,55, valor preditivo de disfunções sexuais. O orgasmo foi o domínio que apresentou maior escore, com (DP ± 0,62), já a excitação apresentou o menor, com (DP ± 0,71). Não foram encontradas relações estatisticamente significativas ao correlacionar os dados sociodemográficos, ginecoobstétricos e laborais com a função sexual das mulheres policiais militares. Conclusão: Detectou-se a possibilidade de que o ambiente de trabalho tenha influenciado negativamente na forma como as perguntas do questionário FSFI foram recebidas pelas mulheres. Nota-se relativa escassez de referências bibliográficas sobre a atividade laboral das policiais militares, principalmente estudos que relacionam a profissão com a função sexual. Dito isso, é evidente a necessidade de maiores pesquisas referentes ao tema, visando direcionar mais atenção à saúde da mulher, principalmente a esse público.(sic)