Análise da relação das dimensões de veículos articulados brasileiros na determinação dos raios mínimos de curvatura em interseções em nível
Datum
2019-07-11Autor
Ozelame, Douglas Wendel Consoli
Orientador
Nogueira, Matheus Lemos
Metadata
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Este trabalho teve como objetivo principal analisar de que forma as dimensões de veículos articulados brasileiros influenciam na determinação dos raios mínimos de curvatura de interseções em nível. Utilizou-se para análise os seguintes veículos previstos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT, 2010): carreta (CA), bitrem de 7 eixos (BT7), cegonheiro (CG), bitrem de 9 eixos (BT9) e bitrem longo (BTL). Os mesmos veículos estão presentes na biblioteca do software Vehicle Tracking 2018 ? Student Version, que foi utilizado para realizar as simulações de raios de giro. Foram testadas as curvas circulares simples, curvas compostas de três centros simétricas presentes nas normas de projeto geométrico de interseções do DAER-RS (1991) e do DNIT (2005); curvas circulares com taper, do DNIT (2005); curvas compostas de três centros assimétricas sem proporção da AASHTO (2011) e com a proporção de 2:1:3 sugerida pelo antigo DER-SC (2000). Foram mantidos fixos os afastamentos das curvas compostas, os raios dos bordos externos das curvas e a velocidade em 15km/h. Analisou-se os ângulos de conversão entre 30º e 150º a cada 15º para faixas de rolamento de 3,50 e 4,00 metros de largura variando os raios dos bordos internos, além do ângulo de 180º onde também fora variada a largura do ponto médio da curva. Os resultados apontam que para os veículos CG, BT9 e BTL os raios mínimos dos DAER-RS (1991) e do DNIT (2005) não são adequados. Os veículos CA e BT7 são compatíveis com os raios mínimos do DNIT (2005), o veículo BT7 é compatível também com os raios do DAER-RS (1991) e o veículo CA só é atendido pelos raios do DAER-RS (1991) quando os ângulos de conversão forem baixos. Conclui-se que as curvas compostas de três centros assimétricas foram as que melhor se ajustaram aos veículos brasileiros. Foi possível perceber que o número de articulações dos veículos é mais influente na determinação dos raios mínimos que o próprio comprimento (sic).