Autonomia sob o olhar do idoso : teoria do apego
Datum
2020-07-09Autor
Torezan, Stéfani Colombo
Orientador
Cemin, Tânia Maria
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A percepção do idoso acerca da finitude pode ser variada e influenciada pelas suas vinculações. Estas que iniciam na infância e podem ser modificadas nas fases do desenvolvimento, sendo assim, possuem interferência sobre as diferentes perspectivas que abordam o assunto. Tendo esta temática foco de trabalho, possui como objetivo geral, identificar possíveis percepções do idoso em relação à autonomia nesta faixa etária. Por objetivos específicos, são apresentados: caracterização de aspectos fundamentais da fase de desenvolvimento do idoso e sua percepção desta etapa evolutiva, conceituação da capacidade de autonomia, enfatizando os tipos de apego, segundo Bowlby e apresentar brevemente acerca da concepção de finitude, pela perspectiva da psicanálise. Os estudos utilizados para a construção do trabalho foram baseados na linha teórica da psicanálise, analisando as perspectivas da fase do desenvolvimento idoso, a fim de entender quais são as mudanças, ganhos e perdas que ocorrem nesta fase do ciclo vital. Assim, busca-se identificar a percepção do idoso acerca da autonomia, para entender as diversas formas de enfrentamento de acordo com as limitações e a qualidade de vida. Este estudo também se propõe compreender mais sobre a concepção de tempo e finitude pela perspectiva da psicanálise, diferenciando o tempo cronológico e o tempo interno do indivíduo acerca da finitude e quais as possíveis implicações de vivências passadas diante da proximidade dessa finitude. Para a realização deste trabalho, foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório e interpretativo, utilizando análise de conteúdo, de Laville e Dionne (1999) como referencial de análise. Fez-se uso de livros e artigos com base na teoria do apego e na teoria psicanalítica, encontrados na Biblioteca Central da Universidade de Caxias do Sul, referentes ao assunto de teoria do apego e envelhecimento. Os artigos foram obtidos na base de dados BVS-Psi e Scielo, com os descritores: autonomia, idosos e envelhecimento ativo. Foram analisados recortes de cenas do filme E se vivêssemos todos juntos, como fonte para análise, os quais foram agrupados em categorias que envolvem: perdas esperadas nesta fase do ciclo vital, questionamentos acerca da finitude, tipos de vínculos e autonomia relacionada às vinculações. Pode-se considerar, a partir da discussão das informações que o idoso que possuir uma base segura fortalecida e uma qualidade vincular maior, poderá ter comportamentos mais autônomos e também ter um enfrentamento das perdas com um sofrimento menor por estar se sentindo amparado e acolhido por figuras que julga serem importantes (sic)
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- Psicologia - Bacharelado [243]