Bagaço de maçã úmido como indutor na produção de pectinases por Aspergillus niger
Fecha
2020-12-19Autor
Ramos, Kimberly Costa
Orientador
Malvessi, Eloane
Metadatos
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Os subprodutos do processamento industrial de frutas podem ser empregados como matérias-primas de baixo custo para obtenção de metabólitos microbianos de valor agregado. Entretanto, a necessidade de pré-tratamentos, como secagem e moagem, pode inviabilizar operacional e financeiramente o aproveitamento desses materiais. Nesse contexto, foi avaliada a utilização de bagaço de maçã úmido como indutor da produção de pectinases por Aspergillus niger LB-02-SF em cultivo em estado sólido. Foram testadas diferentes proporções de bagaço de maçã úmido (25-100%, m/m) e de farelo de trigo (0-75%, m/m) no meio de cultivo. A partir da melhor proporção definida, foi variada a umidade inicial dos meios. Entre as proporções avaliadas, valor de atividade enzimática superior foi atingido com a utilização de 25% de bagaço de maçã úmido e 75% de farelo de trigo (D). Nos cultivos com diferentes teores de umidade inicial - D (67%), D1 (62%) e D2 (53%) - os valores de máxima atividade enzimática foram semelhantes, cerca de 60 U/gms. Contudo, maior produtividade enzimática (0,92 U/g/h) foi atingida na condição D, com pico de atividade atingido em 72h de processo. Os resultados revelam a aplicabilidade do bagaço de maçã úmido bruto como indutor de pectinases de A. niger em cultivo em estado sólido [resumo fornecido pelo autor].