Análises isotópicas e elementos minerais na determinação da origem geográfica de vinhos brasileiros
Fecha
2014-06-17Autor
Dutra, Sandra Valduga
Orientador
Vanderlinde, Regina
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Foram estudados vinhos brasileiros, elaborados por microvinificação, das
variedades Cabernet Sauvignon e Merlot, safras 2007 e 2008, provenientes da Serra
Gaúcha, Campanha e Serra do Sudeste, com o objetivo de diferenciá-los em função da
origem geográfica, utilizando análises isotópicas e elementos minerais. Além disso,
verificou-se a influência da safra de produção nos valores isotópicos. As análises isotópicas
foram realizadas por espectrometria de massa de razão isotópica (IRMS) e a determinação
dos minerais por absorção atômica de chama (FAA). Os melhores parâmetros para
classificar os vinhos na safra de 2007 foram o 18O da água do vinho, o Mg e o Rb,
enquanto que na safra de 2008 o Rb e o Li mostraram-se mais eficientes. Os resultados de
13C do etanol do vinho, Rb e Li mostraram uma diferença significativa entre variedades,
independente da região estudada, em ambas as safras, com valores mais negativos de 13C e
médias superiores de Rb e Li para os vinhos da variedade Cabernet Sauvignon. Os valores
de 18O da água e 13C do etanol, apresentaram diferenças significativas entre safras,
independente da variedade, sendo os resultados de 18O mais negativos na safra de 2007 e
os de 13C mais negativos na safra de 2008. A precipitação média quinzenal antes da coleta,
apresentou uma forte correlação com os valores de 18O. A análise discriminante dos
valores isotópicos e minerais permitiu uma classificação de aproximadamente 80 % dos
vinhos das três regiões estudadas.