Esta monografia tem como tema a análise de postura verbal e não verbal dos profissionais do programa Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan, de São Paulo. A questão norteadora busca identificar se o novo formato do radiojornal, adotado em dezembro de 2019, privilegia o rádio ou o vídeo na performance dos comunicadores. A metodologia empregada é a análise de conteúdo, proposta por autores como Bardin (2011) e Severino (2007), para observar aspectos específicos da atividade jornalística em três edições do programa. O objetivo é verificar a linguagem do Jornal da Manhã, visando entender de que forma a junção da oralidade do rádio com o audiovisual do streaming por vídeo muda o trabalho jornalístico. O embasamento teórico usou referenciais de radiojornalismo, telejornalismo, convergência midiática e também sobre história do rádio, em prol de compreender o momento de evolução que o veículo atravessa. Finalizado o estudo, foi identificado que o Jornal da Manhã preza pelas técnicas de telejornalismo na linguagem de seus profissionais, sem desprezar aspectos da oralidade, alcançando um programa de formatação híbrida. [resumo fornecido pelo autor]