Análise comparativa da estabilidade global de diferentes concepções estruturais de edificações de concreto armado em função dos materiais utilizados para divisórias internas
Mostra/ Apri
Data
2020-12-22Autore
Leal, Júlia Mariá Figueredo
Orientador
Zatti, Luciano
Metadata
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A análise da estabilidade global é uma das principais verificações a serem realizadas nas estruturas. Considerando o crescente processo de verticalização das cidades, e uma consequente busca por agilidade e produtividade no canteiro de obras, apresentam-se no mercado diversas possibilidades de materiais a serem empregados. No que se refere a divisórias internas em edifícios residenciais, o gesso acartonado é uma opção interessante, considerando seu processo executivo rápido e a possibilidade de alteração de layout, oferecida ao cliente. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo entender que diferenças estruturais existem, referentes a quantidade e disposição de elementos, e também os deslocamentos globais e locais, em relação aos eixos, em função da escolha de duas diferentes divisórias internas possíveis a serem utilizadas, sendo uma delas o gesso acartonado, e a outra a alvenaria de blocos cerâmicos. Visto que, por consequência, essas escolhas demandam diferentes configurações estruturais, este trabalho se preocupa com a estabilidade global de dois edifícios altos de concreto armado. Para isso, inicialmente foi realizado pré-dimensionamento e posterior lançamento das estruturas no Eberick, sendo processadas e corrigidos os erros encontrados. Prescrições normativas de dimensionamento e limites aceitáveis dos elementos de concreto armado foram seguidas adequadamente. A partir disso, foi analisada a estabilidade global e foram comparados os deslocamentos globais e locais obtidos, sendo avaliado, assim, a influência do material escolhido para divisória interna. Com isso, foi possível observar as estruturas apresentaram deslocamentos diferentes, tanto globalmente quanto localmente, sendo que, no contexto global, uma delas deslocou menos em relação ao eixo x e a outra deslocou menos em relação ao eixo y. Dessa forma é possível concluir cada configuração se comportou de maneira mais favorável em relação a um dos eixos. Já quanto aos deslocamentos locais, a estrutura composta por uma quantidade maior de elementos teve maiores deslocamentos locais em ambos os eixos, considerando a menor rigidez dos mesmos. Nesse sentido, entendeu-se que as diferenças acontecem não apenas em função da quantidade e disposição em relação aos eixos, mas também à rigidez isolada e localização dos elementos empregados na estrutura, não se relacionando, portanto, com a escolha do tipo de divisória interna. [resumo fornecido pelo autor]