Este trabalho analisa os mercados primários de Brasil e Austrália, demonstrando a evolução de cada país isoladamente, a partir de uma correlação entre fatos históricos e a análise econômica de ambos os países. O presente estudo demonstra quais são os principais produtos ligados ao agronegócio e ao extrativismo de cada país, bem como dados estatísticos como o PIB nominal, PIB per capita, coeficiente de Gini, entre outros, com o objetivo de realizar uma análise comparativa entre as economias brasileira e australianas acerca dos itens descritos e validar hipóteses no que diz respeito ao agronegócio brasileiro frente ao australiano. O trabalho apresentou no capítulo dois os aspectos do início do desenvolvimento agrícola no Brasil, através do modelo histórico descritivo, no terceiro capítulo adotou o modelo teórico descritivo para demonstrar dados estatísticos do agronegócio brasileiro. No quarto capítulo, houve a apresentação do desenvolvimento australiano, as estatísticas do seu agronegócio e ao findar, pelo método do estudo comparativo, realizou-se a comparação entre Brasil e Austrália. Os resultados encontrados demonstram que existem diversas igualdades entre Brasil e Austrália, sendo as mais significativas a produção total, o território agricultável, a participação da pecuária e da mineração no PIB de ambos os países, e os resultados da balança comercial. Entretanto as características destoantes entre eles chamam a atenção por demonstrar que a Austrália encontra-se em um patamar de desenvolvimento econômico mais elevado que o Brasil, sendo eles, o PIB per capita, a igualdade na distribuição de renda, o índice de desemprego, e o percentual da dívida pública em relação ao PIB. O Brasil possui uma população quase oito vezes maior que a Austrália e sua agricultura é capaz de abastecer o mercado interno e continuar relevante e competitiva no mercado internacional, o que demonstra que esse mercado é mais relevante para a economia brasileira do que para a australiana. Todavia, a Austrália foca seus recursos em outros setores da economia, sem abrir mão de um setor primário desenvolvido e com capacidade competitiva, o que faz dela um país desenvolvido enquanto o Brasil é um dos considerados emergentes. [resumo fornecido pelo autor]