Saúde mental do professor na pandemia: um olhar para o profissional da educação infantil
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Data
2022-04-09Autor
Bassani, Izadora Borges Jimenez
Orientador
Pedrini, Maristela
Metadata
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presente trabalho aborda o tema, "A saúde mental do professor na pandemia: um olhar para o profissional da Educação Infantil", com o objetivo de investigar fatores que contribuem para o mal-estar dos professores que atuam neste nível de ensino, no cenário pandêmico e, também, explorar possíveis sugestões de prevenção à saúde mental dos mesmos. Para tanto, a referida investigação buscou resposta ao problema "Que fatores podem contribuir para o adoecimento mental do professor da Educação Infantil durante a pandemia do novo coronavírus e quais as possíveis sugestões de intervenções para o melhoramento da saúde mental deste profissional?" A investigação descrita, de natureza aplicada, qualitativa quanto à abordagem, exploratória em relação aos seus objetivos, na modalidade de campo, foi desenvolvida através da metodologia de estudo de caso (GIL, 2008) com aplicação de entrevistas semiestruturadas a quatro professoras que atuam na Educação Infantil da escola-campo de investigação e à diretora da referida escola. Os dados coletados foram analisados por meio da análise textual discursiva (MORAES, 2003) como maneira de analisar o conteúdo dos discursos, permitindo a livre expressão das participantes, a fim de construir respostas ao problema de pesquisa. Os estudos foram fundamentados em aportes teóricos entre os quais destaco Souza e Leite (2011), Souza, Santos e Almeida (2016), Ferreira (2016), Kawamura (2015), Jesus (2004), entre outros. A pesquisa possibilitou uma ampla compreensão acerca da temática em foco e como resultados é possível afirmar que a saúde do professor da Educação Infantil se configura como aspecto essencial, uma vez que este é responsável pela primeira etapa do desenvolvimento da criança. Ainda, a Educação Infantil é permeada em seu contexto histórico por uma grande fragilidade e desvalorização, porém as exigências dos profissionais atuantes nesse nível se ampliaram progressivamente, acarretando várias consequências no âmbito do mal-estar docente, que foram intensificadas com o cenário pandêmico. Neste sentido, é importante um olhar atento para promoção da saúde dos profissionais que atuam neste nível de ensino, para a elevação de sua saúde mental e a qualificação dos processos de ensino e aprendizagem, enquanto compromisso da escola como um todo. [resumo fornecido pelo autor]