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dc.contributor.advisorLhullier, Cristina
dc.contributor.authorVebber, Bibiana
dc.contributor.otherLorenzi, Fabiane Langon
dc.contributor.otherCemin, Tânia Maria
dc.date.accessioned2022-08-27T19:52:44Z
dc.date.available2022-08-27T19:52:44Z
dc.date.issued2022-07-15
dc.date.submitted2022-06-28
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/10899
dc.descriptionA cegueira adquirida é definida como uma perda sensorial, ocorrida após o nascimento, resultando em repercussões psíquicas, emocionais, familiares e sociais. Na sociedade ocidental, permanecem as reproduções das narrativas do modelo biomédico, com temáticas patologizantes e incapacitantes, que podem ser internalizadas por sujeitos com essa deficiência. A Terapia Narrativa surge como possibilidade de escuta e de (re)construção dessas narrativas e das histórias geradas por elas. O objetivo geral é descrever as possibilidades terapêuticas da Terapia Narrativa na psicoterapia das pessoas com cegueira adquirida. Os objetivos específicos são caracterizar a Terapia Narrativa, seus conceitos e suas formas de intervenção; apresentar um breve panorama dos paradigmas da deficiência na perspectiva dos estudos da psicologia; e caracterizar a cegueira adquirida e as suas repercussões biopsicossociais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório-descritivo. São utilizadas fontes bibliográficas no formato de livros, artigos científicos, legislação e documentos de autoria institucional. Os instrumentos consistem em três tabelas elaboradas de modo a organizar cada temática investigada, a saber: Terapia Narrativa, Paradigmas da Deficiência e Cegueira Adquirida. O referencial de análise utilizado é a síntese integradora. No que tange aos resultados, tem-se que a Terapia Narrativa é uma abordagem de psicoterapia breve cujo foco do processo terapêutico é a linguagem e a (re)construção de histórias elaboradas pelas pessoas com base na relação com o contexto sócio-histórico. Os paradigmas dos estudos sobre a deficiência são nomeados como modelo biomédico, modelo social e modelo pós-social. Apesar dos modelos social e pós-social terem ganhado força, apresentando as perspectivas social e política da deficiência, percebe-se ainda a reprodução do modelo biomédico na sociedade e entre os profissionais da saúde. A perda da visão pode ser experienciada como trauma e sua significação relaciona-se aos temas da incapacidade e da tragédia pessoal, podendo resultar em depressão e dificuldade de aceitação e adaptação. Entre as aproximações das três temáticas, destaca-se a influência das narrativas sociais opressivas sobre o senso de identidade e de capacidade das pessoas com cegueira adquirida; a importância do suporte social colaborativo e solidário na superação dos problemas advindos dessas narrativas; e a ressignificação, em nível pessoal e social, dos eventos como meio para uma vida mais autônoma e inclusiva. A Terapia Narrativa parece ofertar recursos para a psicoterapia de pessoas com cegueira adquirida por meio de suas práticas e da relação colaborativa entre cliente e terapeuta. Ressalta-se, porém, as limitações desse trabalho no que tange ao viés exclusivamente teórico das aproximações propostas, sendo necessária a ampliação e aprofundamento da temática investigada a fim de se obter dados empíricos a este respeito. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectTerapia narrativapt_BR
dc.subjectCegueirapt_BR
dc.subjectDistúrbios da visãopt_BR
dc.subjectPsicoterapiapt_BR
dc.titlePossibilidades terapêuticas da terapia narrativa na psicoterapia de pessoas com cegueira adquiridapt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.program.nameBacharelado em Psicologiapt_BR
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR


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