A crescente demanda por cuidados paliativos mostra que, cada vez mais pessoas estão precisando deste serviço. Com esse aumento de procura, os programas de cuidados paliativos estão tendo que se qualificar e oferecer serviços que, além de oferecer alívio dos sintomas e desconfortos causados por diversas condições, ofereçam opções que ajudem a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Nesses programas, são realizadas inúmeras práticas, que são recomendadas ou executadas por diversos profissionais, incluindo o psicólogo. Com este enfoque, o presente trabalho tem como objetivo principal identificar como as práticas psicológicas podem contribuir para a promoção da qualidade de vida em pacientes idosos terminais inseridos em programas de cuidados paliativos. Para atingir os objetivos propostos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica qualitativa, com delineamento exploratório, na base de dados Scopus, buscando por artigos científicos publicados no período de janeiro de 2017 a maio de 2022. Para a seleção dos artigos, foram utilizados os descritores "palliative care" e "quality of life" incluídos na subárea "psicologia'. Após a seleção dos materiais, foi feita a análise dos resultados, com base na Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2016), na qual resultou em 13 artigos selecionados. Feita a leitura, os resultados foram organizados em 3 categorias: A) Relatos de sujeitos em cuidados paliativos; B) Cuidados paliativos e a atenção à qualidade de vida do paciente e C) Práticas psicológicas no cuidado terminal. Com base no material encontrado, os resultados mostraram que as práticas psicológicas podem contribuir de maneira significativa para a qualidade de vida do paciente. O psicólogo também pode atuar como um mediador entre todos os envolvidos nos cuidados, por meio da escuta e do apoio às partes, podendo ser um agente de mudanças, contribuindo para a melhoria contínua do processo de cuidado. Com isso, destaca-se a importância da inserção de psicólogos em programas de cuidados paliativos, uma vez que, a presença de um profissional qualificado nesses programas pode impactar positivamente na sobrevida e, principalmente, na qualidade de vida dos pacientes. [resumo fornecido pelo autor]