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dc.contributor.advisorCampos, Luciene Jung de
dc.contributor.authorBattisti, Gabriel Garcia
dc.contributor.otherLhullier, Cristina
dc.contributor.otherSalatino, Vialana Ester
dc.date.accessioned2023-04-17T13:11:19Z
dc.date.available2023-04-17T13:11:19Z
dc.date.issued2022-12-16
dc.date.submitted2022-11-28
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/11858
dc.descriptionEste trabalho procura indagar sobre a função paterna a partir do significante pãe, presente no depoimento de Alexandre, um homem transexual. Tal depoimento foi retirado do relatório "A Situação da Paternidade no Brasil" publicado em 2019 pelo Instituto Promundo. A análise da materialidade significante se dá a partir do dispositivo teórico analítico metodológico da Análise do Discurso proposto por Michel Pêcheux, enquanto disciplina de entremeio fundamentada no materialismo histórico, na linguística saussuriana e na psicanálise freudo-lacaniana. Tal dispositivo teórico analítico pressupõe o sujeito como sujeito do inconsciente, atravessado pela ideologia. Reconhece a condição histórica e política da subjetividade, enquanto tomada de posição no discurso. O discurso é a manifestação da história por meio da língua, material simbólico em confronto com a ideologia. Os resultados da análise identificam o significante pãe, enquanto equívoco constitutivo, uma irregularidade na língua que explicita a contradição histórica que o situa.Uma marca de resistência que abala os significados binários de pai e de mãe. Na perspectiva psicanalítica, a tomada de posição sujeito trans desencadeiasocialmente o narcisismo das pequenas diferençasabalando a ideia de unidade e homogeneidade em que se assenta a ideia de identidade sexual. Instala inquietude e estranhamento onde havia consenso, desdobrando-se em violência e estupro, no caso de Alexandre. Instala-se uma lógica disjuntiva, que diz respeito à suposta impossibilidade de existir um lugar fora do que já é socialmente identificado e reconhecido. Os pontos de impossibilidade presentes na lógica disjuntiva criam uma prática de gestão de corpos determinada pela ideologia dominante. O significante pãe surge como reinvenção da função paterna, uma função paterna desejante, abrangendo não só a representação simbólica da lei, mas também o desejo e a subjetividade na constituição do sujeito. Nesse sentido, a pesquisa exigiu uma posição anticolonial e antipatriarcal para que fosse possível o tensionamento entre a função paterna e a ideologia dominante que insiste em mantê-la dentro de padrões impostos. Esse tensionamento busca reconhecer uma dissidência que recoloca e atualiza as transformações da função paterna. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectPais e filhospt_BR
dc.subjectPaternidadept_BR
dc.subjectAnálise do discursopt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.titlePãe: uma metáfora para a função paterna em dissidênciapt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.program.nameBacharelado em Psicologiapt_BR
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR
local.data.embargo2022-12-15


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