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dc.contributor.advisorLhullier, Cristina
dc.contributor.authorPavan, Débora Kieling
dc.contributor.otherSalatino, Vialana Ester
dc.contributor.otherCampos, Luciene Jung de
dc.date.accessioned2023-04-24T17:26:42Z
dc.date.available2023-04-24T17:26:42Z
dc.date.issued2022-12-15
dc.date.submitted2022-11-28
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/11870
dc.descriptionAs mulheres migrantes haitianas têm sua participação ocultada no processo migratório familiar e, no Brasil, enfrentam preconceitos e uma inserção social precária. A pesquisa das representações sociais atrelada ao gênero visa desvelar as relações assimétricas de poder e dominação. O objetivo geral deste trabalho de conclusão de curso é descrever as representações sociais de mulheres migrantes haitianas que emergem na mídia jornalística. Para tanto, foram definidos como objetivos específicos apresentar um breve panorama histórico, social, econômico e cultural do processo migratório haitiano e do processo de assimilação ao contexto brasileiro; caracterizar a condição feminina das mulheres migrantes haitianas no contexto brasileiro; conceituar teoria das representações sociais e suas possibilidades de investigação na perspectiva da psicologia social latino-americana; e definir mídia na perspectiva da psicologia social latino-americana. A revisão da literatura seguiu a organização apresentada nos objetivos específicos. O método tem um delineamento qualitativo, exploratório e descritivo. Como fontes, foram utilizadas 41 reportagens encontradas no portal digital Gaúcha ZH e nas versões impressas do jornal O Pioneiro, publicadas entre 2015 e 2022. Enquanto instrumento, a ficha de documentação viabilizou a codificação dos dados, organizados em forma de mapa conceitual por meio do aplicativo Cmap Tools. Como referencial de análise, foi utilizada a técnica de associação de ideias proposta por Spink no arcabouço da teoria das representações sociais. Nos resultados e discussão, identifica-se que as mulheres migrantes haitianas são descritas a partir de sua condição de vulnerabilidade, que demandam suporte social recebido da comunidade haitiana, da comunidade brasileira e das instituições sociais. As escolhas discursivas da mídia jornalística apresentam, e também ratificam, a dicotomia de que o Haiti é ruim enquanto o Brasil é acolhedor, seja individualizando as histórias e minimizando as barreiras enfrentadas pelas mulheres migrantes haitianas no Brasil ou as colocando no plano de fundo das reportagens ao destacar a comunidade brasileira como sua salvação. As contradições e os silenciamentos dos discursos da mídia geram a manutenção dessa dicotomia e das relações assimétricas de poder sustentadas pelo capital, pelo colonial e pelo patriarcado. Pautada na representação social que se desvela, a (re)tomada do compromisso ético-político na práxis psicológica pode contribuir na emancipação das mulheres migrantes haitianas por meio de políticas públicas sociais a elas direcionadas. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectHaiti - Mulheres - Migraçãopt_BR
dc.subjectRepresentações sociaispt_BR
dc.titleRepresentações sociais de mulheres migrantes haitianas na mídia jornalísticapt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.program.nameBacharelado em Psicologiapt_BR
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR


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