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dc.contributor.advisorDe Gasperi, Patricia
dc.contributor.authorBolsatto, Daiane Cibele
dc.contributor.otherBoeira, Suzana
dc.contributor.otherMikoanski, Cristiane Tomazini
dc.date.accessioned2023-05-22T18:27:15Z
dc.date.available2023-05-22T18:27:15Z
dc.date.issued2022-12-17
dc.date.submitted2022-12-09
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/12015
dc.descriptionIntrodução: A pandemia ocasionada pela COVID-19 levou muitos pacientes a necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A forma grave da COVID-19 se manifesta, na maioria das vezes, com quadro de infiltrado pulmonar bilateral característico de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). A manobra de prona tem por objetivo otimizar a oxigenação desses pacientes além de melhora na mecânica ventilatória com consequente redução da mortalidade. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico de pacientes com COVID-19, internados em UTI, que necessitaram da manobra de prona, analisando seus fatores de risco e mortalidade. Metodologia: Nesse estudo observacional, retrospectivo, unicêntrico, foram avaliados 80 pacientes que necessitaram de posição prona e estavam em Ventilação Mecânica Invasiva (VMI), dentre 154 pacientes com diagnóstico de infecção grave pelo Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2). Foram analisados os prontuários físicos e eletrônicos, coletando informações sobre as características epidemiológicas destes pacientes no período de janeiro a dezembro de 2021 na UTI1 do Hospital Geral (HG) de Caxias do Sul. Resultados: A manobra de prona foi necessária em 52% dos pacientes com infecção grave pelo SARS-CoV-2, com uma média de 3,56 manobras por paciente (Desvio Padrão (DP) ± 3). Esses pacientes apresentaram uma idade média de 56,49 anos (DP ± 12), Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS) 3 de 58,37 (DP ± 11), com predominância do sexo masculino (51,3%). As comorbidades mais frequentes foram: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (42,5%) e Diabete Mellitus (DM) (27,5%). A mortalidade hospitalar ocorreu em 55% dos pacientes pronados. Esses pacientes apresentaram um maior Índice de Massa Corporal (IMC) em relação aos que permaneceram apenas na posição supina (32,74 Versus (vs.) 30,4 Kgm/m2, p=0,014), maior tempo de VMI (20,13 vs. 11,8 dias, p<0,001) e maior tempo de permanência hospitalar (28,26 vs. 20,4 dias, p=0,003). DM foi associado a maior mortalidade destes pacientes em prona, enquanto que pacientes com IMC maior apresentaram menor mortalidade quando foi realizada a manobra. Conclusão: Neste estudo, a manobra de prona foi necessária em mais da metade dos pacientes. Os pacientes em posição prona que sobreviveram apresentam um tempo de permanência hospitalar e em UTI mais prolongado, além de um maior IMC e não eram diabéticos. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subjectPerfil de saúdept_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectInfecções por coronavíruspt_BR
dc.subjectUnidade de tratamento intensivopt_BR
dc.subjectHospital Geral de Caxias do Sulpt_BR
dc.titlePerfil epidemiológico dos pacientes com COVID-19 em posição de prona na unidade de terapia intensiva 1 do Hospital Geral de Caxias do Sulpt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.program.nameBacharelado em Enfermagempt_BR
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR
local.data.embargo2023-03-01


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