Uma das grandes belezas da ciência - bem como do ensino de ciências - é a quantidade e a ubiquidade do que chamamos de seus produtos - desde as ideias interessantes que hão de ser tiradas do papel até as hipóteses e teorias que decifram e explicam o mundo ao nosso redor, e, finalmente, as criações e invenções próprias do empreendimento científico: celulares, vacinas, aviões, trens, submarinos, estações espaciais e telescópios, que enxergam os primórdios do Universo em que vivemos. Como encaixar e transmitir, porém, tamanha riqueza dentro de um ano letivo? Para responder a essa pergunta, recordo-me de uma entrevista guiada pelo Prof. Guilherme Guzzo - um dos idealizadores desta obra - com o filósofo e escritor canadense Christopher Dicarlo. Ambos realçam o modo como educadores e educadoras são agraciados e agraciadas com um dos prestígios da Ciência: sua característica de ser, por si só, suficientemente fascinante.