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dc.contributor.advisorLhullier, Cristina
dc.contributor.authorMezzalira, Marina
dc.contributor.otherLorenzi, Fabiane Langon
dc.contributor.otherMonteiro, Ananaíra
dc.date.accessioned2023-07-13T16:56:19Z
dc.date.available2023-07-13T16:56:19Z
dc.date.issued2023-07-12
dc.date.submitted2023-06-26
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/12399
dc.descriptionViolência de gênero refere-se à prática que diminui o feminino em relação ao masculino e contribui com os processos de subjetivação das mulheres. O objetivo geral deste trabalho é identificar possíveis relações entre processos de subjetivação de mulheres e violência de gênero no contexto da violência doméstica em uma sociedade patriarcal. Os objetivos específicos são a elaboração de um panorama teórico-conceitual sobre processos de subjetivação na construção da identidade feminina no contexto contemporâneo, a conceituação da violência doméstica no contexto brasileiro, e a caracterização da sociedade patriarcal em suas manifestações no âmbito da violência. A revisão da literatura buscou responder os objetivos específicos propostos. Realizou-se uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório interpretativo. A fonte escolhida foi a série Dirty John: a história de Betty Broderick, disponível na plataforma de streaming Netflix. As cenas foram dispostas em uma tabela composta pelos itens número, episódio, minutagem, descrição e temática da cena. Os dados foram interpretados pela análise de conteúdo de Laville e Dionne, usando o modelo de categorização misto e o emparelhamento das informações com o referencial teórico. Foram elaboradas quatro categorias, denominadas: Reflexos do Patriarcado na Vida de Betty, Violências Sofridas por Betty, Caracterização de Betty sobre Si Mesma e Adoecimento Psíquico de Betty. Na discussão, apresenta-se as influências patriarcais na subjetivação feminina reproduzidas nos contextos sociais, como a família e o casamento. Também se examina os processos de subjetivação das mulheres e a produção de formas de performar na sociedade por meio de noções amorosas identitárias e da naturalização das capacidades de procriação e cuidado. Foram descritas as violências direcionadas às mulheres, sobretudo no âmbito doméstico, e as possíveis relações destas com os processos de subjetivação do feminino e com o patriarcado. Por fim, expõe-se o adoecimento feminino decorrente de relações nas quais a violência doméstica se faz presente. Pode-se concluir que as manifestações do patriarcado influenciam o processo de subjetivação feminina, sustentando práticas violentas direcionadas às mulheres. Compreendeu-se que o processo de subjetivação das mulheres é marcado por noções de como esta deve performar socialmente, a partir de padrões presentes no contexto social. Estes padrões fundamentam o modo como as mulheres percebem os comportamentos violentos, de modo a minimizá-los e, até mesmo, se considerarem responsáveis por eles. O contexto patriarcal, assim como os processos de subjetivação do feminino, contribuem no adoecimento psíquico das mulheres vítimas de violência doméstica, fomentando não somente no silenciamento, mas também no apagamento da história da mulher. Como sugestão para o segmento da temática investigada, pensa-se que essa poderia ser aprofundada a partir de pesquisas que se concentrassem nos processos de subjetivação do grupo masculino e suas influências no âmbito da violência direcionada ao grupo feminino. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectViolência contra as mulherespt_BR
dc.subjectViolência familiarpt_BR
dc.subjectPatriarcadopt_BR
dc.titleProcessos de subjetivação e violência de gênero: possíveis relações no contexto da violência domésticapt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.program.nameBacharelado em Psicologiapt_BR
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR


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