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dc.contributor.advisorRebello, Jaime Parera
dc.contributor.authorNunes, Daniel Pires
dc.contributor.otherCescon, Everaldo
dc.contributor.otherTorres, João Carlos Brum
dc.contributor.otherSilveira, Denis Coitinho
dc.contributor.otherRebello, Jaime Parera
dc.contributor.otherDall’Agnol, Darlei
dc.date.accessioned2023-09-12T14:32:30Z
dc.date.available2023-09-12T14:32:30Z
dc.date.issued2023-09-12
dc.date.submitted2023-06-12
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/12695
dc.descriptionCom esta pesquisa, avaliamos se o naturalismo biológico de John Searle oferece bases consistentes para uma moral objetiva. Para isso, primeiramente, definimos os conceitos de moral, objetividade e naturalismo que utilizamos, a fim de evitar equívocos e ambiguidades, bem como tratamos dos conceitos basilares da filosofia da mente searleana - o autointitulado naturalismo biológico. Na sequência, avaliamos porque o realismo externo é uma condição de possibilidade para um realismo moral. Nesse sentido, examinamos como John Searle defende que o antirrealismo é irracional. Posteriormente, abordamos a teoria da ação searleana, sobretudo a explicação de como se dá a ação racional, conforme ele. Em seguida, avaliamos se Searle foi bem-sucedido quando confrontado com as objeções sobre se se pode derivar um 'deve' de um 'é', visto que ele considera seu sistema filosófico naturalista. Na sequência, examinamos se a objetividade da moral pode ser obtida do arcabouço filosófico de John Searle, à medida que o ato linguístico de predicar é prioritário em relação aos termos universais. Defendemos que os predicados valorativos tendem a tornar-se mais aperfeiçoados ao utilizarmos a fórmula das regras constitutivas no campo da moral, de forma a, cada vez mais, incluir outros seres humanos, de maneira equitativa, diminuindo, racionalmente - e através da intencionalidade coletiva -, os desacordos morais entre grupos e indivíduos, o que implica o reconhecimento racional dos Direitos Humanos Universais. Diante disso, defendemos que ações e valores de grupos particulares podem ser respeitados desde que respeitem o contrato geral, constituído pela intencionalidade coletiva, por meio do reconhecimento racional. Argumentamos que, como característica da intencionalidade, a racionalidade não existe sem vida, e, por isso, esta possui valor intrínseco. Deduzimos que a objetividade da moral pode ser obtida do arcabouço filosófico de John Searle, à medida que, na aplicação reiterada das regras constitutivas, os predicados valorativos tendem a tornar-se mais aperfeiçoados, com a inclusão equitativa da totalidade de seres humanos, como sujeitos de direitos e obrigações, na atribuição de função de status de seres humanos. Isso diminui racionalmente e por meio da intencionalidade coletiva os desacordos morais entre grupos e indivíduos. A condição de possibilidade da moral, nesse sentido, é a própria linguagem como instituição social de base. A linguagem, como delimitador lógico, e o altruísmo, como requisito lógico para o que é o certo e o errado, seriam os generalizadores da aplicação dos termos morais. Assim, não só a dimensão da racionalidade, mas todas as demais dimensões que potencialmente compõem o eu e o outro devem ser consideradas altruisticamente em uma ação propriamente boa. Portanto, pragmaticamente, as ações do agente, por não existirem fora de contexto, devem também considerar que os demais - como indivíduos e como coletividade - também se desenvolvam de tal forma que possam dar a si mesmos os próprios fins. Enfim, a partir da tese de Searle de como é possível uma realidade social e de fatos sociais e institucionais, concluímos que há como derivar uma moral objetiva. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.description.abstractIn this research, we evaluate whether John Searle's biological naturalism offers consistent bases for an objective morality. For this, first, we define the concepts of morality, objectivity and naturalism that we use, in order to avoid misunderstandings and ambiguities, as well as we deal with the basic concepts of Searlean's philosophy of mind - the self-titled biological naturalism. Next, we assess why external realism is a condition of possibility for moral realism. In this sense, we examine how John Searle defends that anti-realism is irrational. Subsequently, we approach Searlean's theory of action, especially the explanation of how rational action takes place, according to him. Then, we assess whether Searle was successful when faced with the objections about whether one can derive an 'ought' from an 'is', as he considers his philosophical system to be naturalistic. Next, we examine whether the objectivity of morality can be obtained from John Searle's philosophical framework, as the linguistic act of predicating takes precedence over universal terms. We defend that evaluative predicates tend to become more perfected when we use the formula of constitutive rules in the field of morality, in order to increasingly include other human beings, in an equitable way, decreasing, rationally - and through collective intentionality -, the moral disagreements between groups and individuals, which implies the rational recognition of Universal Human Rights. Given this, we argue that actions and values of particular groups can be respected as long as they respect the general contract, constituted by collective intentionality, through rational recognition. We argue that, as a characteristic of intentionality, rationality does not exist without life, and, therefore, it has intrinsic value. We deduce that the objectivity of morality can be obtained from John Searle's philosophical framework, as, in the repeated application of the constitutive rules, the evaluative predicates tend to become more perfected, with the equitable inclusion of the totality of human beings, as subjects of rights and obligations, in assigning the status of human beings. This lessens moral disagreements between groups and individuals through collective intentionality. The condition of possibility of morality, in this sense, is language itself as a basic social institution. Language, as a logical delimiter, and altruism, as a logical requirement for what is right and wrong, would be the generalizers of the application of moral terms. Thus, not only the dimension of rationality, but all the other dimensions that potentially make up the self and the other must be considered altruistically in a properly good action. Therefore, pragmatically, the agent's actions, as they do not exist out of context, must also consider that the others - as individuals and as a collective - also develop in such a way that they can give themselves their own ends. Finally, based on Searle's thesis of how a social reality and social and institutional facts are possible, we conclude that there is a way to derive an objective morality. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPESpt_BR
dc.language.isoenpt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectSearle, John Rogers, 1932-pt_BR
dc.subjectNaturalismopt_BR
dc.subjectObjetividadept_BR
dc.subjectÉticapt_BR
dc.subjectOntologiapt_BR
dc.subjectNaturalismen
dc.subjectObjectivityen
dc.subjectEthicsen
dc.subjectOntologyen
dc.titleA objetividade da moral em John Searlept_BR
dc.typeTesept_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/8114269742454191pt_BR
mtd2-br.author.lattesNUNES, Daniel Pirespt_BR
mtd2-br.program.nameDoutorado em Filosofiapt_BR
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR
local.data.embargo2023-09-11


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