Guia de manejo de infecções relacionadas a desastres climáticos
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Data
2024-05-21Autor
Chebabo, Alberto
Pasqualotto, Alessandro Comarú
Motta, Fabrizio
Michelin, Lessandra
Lins, Rodrigo Schrage
Orientador
Metadata
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O Rio Grande do Sul, vive, neste momento, a mais grave catástrofe climática de sua história, uma triste enchente sem precedentes. Até as 12h do dia 15 de maio de 2024, a Defesa Civil do Estado contabilizava 449 municípios afetados, com 2.131.968 pessoas impactadas. Foram resgatados 76.588 indivíduos e 11.427 animais. Estima-se que 76.580 pessoas estejam vivendo em abrigos e que 538.245 estejam desalojadas. Há registro de 806 feridos, 108 desaparecidos e 149 óbitos confirmados. Dada a magnitude do problema e considerando que as águas dos rios e lagos continuam elevadas, estes números provavelmente estão subestimados. Grandes são as preocupações com a saúde da população exposta à água contaminada, sobretudo no que tange às doenças infecciosas. Havia uma nítida carência de diretrizes técnicas, e muitas eram as doenças que potencialmente
poderiam acometer a população gaúcha, sobretudo aquela mais exposta a risco: os socorristas e as pessoas resgatadas. Sob a incansável liderança da profa. Lessandra Michelin Rodriguez Lins, da Universidade de Caxias do Sul, foi criado um grupo de discussões que envolvia, além de membros da SBI, colegas da Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) e de sociedades parceiras, como a Sociedade Brasileira de Imunizações. Esta task force, como assim fora designada, logo dividiu-se em subgrupos, visando organizar os trabalhos em
diferentes frentes, discutindo estratégias relativas à leptospirose, vacinas, medidas de controle de infecção e infecção pelo HIV. O grupo trabalhou exaustivamente na elaboração de notas técnicas, e este guia é um dos produtos deste trabalho colaborativo.
URI
https://ucs.br/educs/livro/guia-de-manejo-de-infeccoes-relacionadas-a-desastres-climaticos-4661/Collections
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