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dc.contributor.advisorSantos, Venina dos
dc.contributor.authorPimel, Isabele Gil
dc.contributor.otherBaldasso, Camila
dc.contributor.otherBonetto, Luís Rafael
dc.date.accessioned2024-10-28T19:27:27Z
dc.date.available2024-10-28T19:27:27Z
dc.date.issued2024-09-05
dc.date.submitted2022-07-07
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/13910
dc.descriptionO elevado consumo de água do processo galvânico resulta em uma grande quantidade de geração de efluente, havendo a necessidade de realizar o tratamento do mesmo para que os seus parâmetros estejam de acordo com as legislações ambientais, possibilitando o seu descarte no meio ambiente. Porém a sua complexidade dificulta o tratamento, pois esse tipo de efluente é rico em diversos metais tóxicos e outros contaminantes. Uma técnica que tem se mostrado bastante eficiente para tratamento de efluentes mais complexos, é o processo de separação por membranas, como a osmose inversa (OI). Neste contexto, o principal objetivo do presente estudo é avaliar a remoção de determinados metais, como cobre, zinco e níquel e outros contaminantes, como DQO, DBO, sólidos totais e cianeto usando membrana de osmose inversa, analisando alguns parâmetros do efluente e verificando a possibilidade do seu reuso em outros processos. O módulo de membrana utilizado neste estudo foi espiral de poliamida da Metagoal, com camada seletiva de polissulfona e com uma pressão máxima de trabalho de 6,89 bar. A membrana de OI obteve resultados de remoção de 76,42 % de demanda bioquímica de oxigênio, 82,92 % de cianeto total, 66,67 % de demanda química de oxigênio, 91,18 % de sólidos totais, 95 % de alumínio total, 68,53 % de cobre total, quase total remoção de níquel e 60 % de zinco. Após o tratamento, apesar da membrana apresentar uma boa seletividade para os tipos de contaminantes avaliados, alguns parâmetros como cianeto total, sólidos totais e cobre total ficaram um pouco acima do estipulado nos requisitos das legislações ambientais. Com relação aos testes com a membrana de OI, apresenta fluxos de permeado após a compactação entre 4,8 L/m²h e 4,9 L/m²h. A permeabilidade hidráulica resultante na membrana é de 4,92 L/m².h.bar. O teste com o efluente galvânico apresentou permeação somente a partir de 1,5 bar. É observado uma redução do fluxo com o passar do tempo, indicando a formação de fouling e polarização por concentração na membrana. A comparação da permeabilidade hidráulica antes da limpeza química, 4,92 L/m².h.bar e após 7,13 L/m².h.bar demonstra que pode ter ocorrido falhas nas limpezas químicas realizadas em testes anteriores. Porém observou-se que houve recuperação do fluxo do permeado, o que confirma que a limpeza química realizada no presente trabalho foi eficaz na remoção de incrustações geradas pelo fouling. De acordo com os resultados obtidos no presente trabalho, o tratamento do efluente galvânico utilizando membrana de osmose inversa obteve bons resultados, uma vez que houve redução de todos os parâmetros analisados. Conclui-se ainda que, os parâmetros que ficaram um pouco acima do permitido pela legislação ambiental (cianeto, cobre e sólidos totais), podem ser facilmente corrigidos realizando um pré-tratamento do efluente mais eficiente. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectEngenharia químicapt_BR
dc.subjectEletrometalurgiapt_BR
dc.subjectQuímica - Limpezapt_BR
dc.subjectMembranaspt_BR
dc.subjectOsmose inversapt_BR
dc.titleAvaliação do desempenho de membrana de osmose inversa no tratamento de efluente galvânicopt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.program.nameBacharelado em Engenharia Químicapt_BR
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR


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