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Transgeracionalidade e violência doméstica: estudo sobre a interrupção do ciclo da violência
dc.contributor.advisor | Lhullier, Cristina | |
dc.contributor.author | Silva, Carolina Zorzo da | |
dc.contributor.other | Cemin, Tânia Maria | |
dc.contributor.other | Conte, Raquel Furtado | |
dc.date.accessioned | 2025-01-23T18:24:52Z | |
dc.date.available | 2025-01-23T18:24:52Z | |
dc.date.issued | 2024-12-12 | |
dc.date.submitted | 2024-11-27 | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ucs.br/11338/14153 | |
dc.description | O ciclo da violência doméstica pode ser perpetuado pelas dinâmicas familiares e a transmissão de padrões de pensamento e de comportamento entre as gerações, dificultando sua interrupção. O objetivo geral é descrever possíveis relações entre transgeracionalidade e a interrupção da violência doméstica. Os objetivos específicos são: conceituar violência doméstica na perspectiva dos estudos de gênero, identificando causas e repercussões para vítimas, sobreviventes e agressores; caracterizar o ciclo da violência doméstica; e conceituar transgeracionalidade na psicoterapia familiar sistêmica. A revisão da literatura abrange temas delineados nos objetivos específicos. Realizou-se uma investigação com delineamento qualitativo, exploratório e interpretativo. A fonte foram os 10 episódios da série norte-americana Maid, disponível na plataforma de streaming Netflix. Elaborou-se uma ficha de documentação para a organização dos dados coletados das cenas selecionadas dos episódios da série. Os dados foram interpretados pela análise de conteúdo de Laville e Dionne em um modelo de categorização misto e utilizando a estratégia de emparelhamento. Os resultados evidenciaram como o ciclo de violência no relacionamento de Alex e Sean é estruturado por dinâmicas de controle, manipulação emocional e episódios de violência explícita e implícita, mantendo a vítima em situação de vulnerabilidade. Nas relações familiares, foram identificados padrões de negligência e ausência de suporte emocional, com destaque para a relação entre Alex e sua mãe, Paula, na qual as dificuldades em romper com padrões herdados refletem a transmissão de comportamentos disfuncionais. A rede de apoio construída por Alex, composta por amigos, trabalho e assistência social, mostrou-se fundamental para o rompimento do ciclo da violência doméstica. A discussão ressaltou a necessidade de compreender como a transgeracionalidade influencia a perpetuação e a superação da violência, além de destacar o papel das redes de apoio e o impacto das normas patriarcais na legitimação de comportamentos abusivos, na culpabilização das vítimas e na resistência à busca por autonomia. Essas dinâmicas reforçam a violência e podem dificultar o acesso a recursos que poderiam promover a independência da vítima. A busca de Alex por autonomia revelou como a reconstrução da identidade é um processo ligado tanto à conscientização dos padrões herdados quanto à disponibilidade de suporte externo. Concluiu-se que a interrupção do ciclo de violência depende de uma abordagem que considere tanto as dinâmicas familiares quanto os fatores sociais e culturais que legitimam a violência. Este trabalho contribui para o entendimento das relações entre transgeracionalidade, violência doméstica e o ciclo de abuso, além de ressaltar a importância da psicoterapia familiar sistêmica e de políticas públicas voltadas à prevenção e à promoção de relações interpessoais e interfamiliares. [resumo fornecido pelo autor] | pt_BR |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.subject | Psicologia | pt_BR |
dc.subject | Violência familiar | pt_BR |
dc.subject | Psicoterapia familiar | pt_BR |
dc.title | Transgeracionalidade e violência doméstica: estudo sobre a interrupção do ciclo da violência | pt_BR |
dc.type | Monografia | pt_BR |
mtd2-br.advisor.instituation | Universidade de Caxias do Sul | pt_BR |
mtd2-br.program.name | Bacharelado em Psicologia | pt_BR |
mtd2-br.campus | Campus Universitário de Caxias do Sul | pt_BR |
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Psicologia - Bacharelado [266]