Apego e reparentalização na conjugalidade: possíveis entrelaçamentos
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Data
2024-12-11Autor
Donati, Danielle Stolfo
Orientador
Cemin, Tânia Maria
Metadata
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A discussão das relações conjugais são uma pauta do cotidiano na vida das pessoas, além de ser uma demanda frequente em consultórios clínicos de psicologia. A teoria do Apego e a Terapia do Esquema se ocupam de identificar e investigar como foram as primeiras experiências de amor na infância do indivíduo com os cuidadores. Esse trabalho tem como objetivo geral identificar possíveis relações entre alguns aspectos da Teoria do Apego e a Reparentalização na conjugalidade, estabelecendo relações entre conceitos e abordagens que previamente já se entrelaçam. Os objetivos específicos são: descrever a teoria do apego e seus diferentes estilos de apego; apresentar aspectos fundamentais da Terapia do esquema à luz da teoria do Apego; e caracterizar o conceito de Reparentalização da Terapia do Esquema. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória, descritiva e interpretativa. Como fonte foram escolhidas 19 cenas do filme Elementos. O referencial de análise escolhido foi a análise de conteúdo de Laville e Dionne, utilizando o modelo misto com categorias definidas a posteriori e a estratégia de emparelhamento. Os resultados extraídos foram organizados em uma tabela com diferentes categorias que sintetizam o contexto e as relações dos personagens do filme, principalmente Faísca, a protagonista. Buscou-se identificar os esquemas que Faísca desenvolveu e sua percepção de si mesma, na primeira categoria. Na segunda categoria é investigado os tipos de apego e variações de esquemas nas relações familiares de Faísca. A terceira categoria é tipos de apego e variações de esquemas nas relações familiares de Gota (amigo) e por último o resultado dos investimentos familiares; Faísca e Gota na conjugalidade abordando sobre o conceito de Reparentalização. Faísca e Gota apesar apresentarem dificuldades tanto situacionais quanto físicas e psicológicas conseguem superá-las e estabelecem uma relação reparentalizadora, considerando que, desativam os esquemas iniciais desadaptativos um do outro, suprem as necessidades emocionais básicas e estabelecem um estilo de apego seguro um no outro. Isso porque, apesar de terem famílias opostas e que não supriam todas as necessidades emocionais, sempre se colocaram de forma muito amorosa. Além disso, recomenda-se um maior investimento e conscientização sobre aspectos das relações parentais, que acometem diretamente as relações conjugais na adultez. [resumo fornecido pelo autor]
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- Psicologia - Bacharelado [266]