Lobo Mau!? Uma análise pela teoria do imaginário

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Data
2025-10-02Autor
Colla, Laura Ferrari
Orientador
Ceccagno, Douglas
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O presente trabalho tem como objetivo principal analisar as representações do lobo mau em histórias infantis contemporâneas. A pesquisa se caracteriza comobibliográfica, tendo como método um levantamento de artigos, dissertações, livros e recursos multimídia pertinentes ao objeto de estudo, apresentando posterior análise, do ponto de vista da teoria do imaginário, da figura do lobo. Para esse fim, o primeiro capítulo se divide em duas subseções: a primeira aborda as representações do lobo em diferentes mitologias e narrativas infantis; a seguir, traça-se, de forma breve, o percurso histórico da literatura infantil e discute-se o papel da fantasia. Nessa parte inicial, são utilizados conceitos de Marisa Lajolo, Regina Zilberman, Michael Levy e Farah Mendlesohn. No capítulo seguinte, são abordados os conceitos de inconsciente e de imaginário para Gaston Bachelard, Marie-Louise von Franz, Joseph Campbell, Gilbert Durand, Michel Maffesoli e Juremir Machado da Silva. Ainda são abordadas algumas obras multimídias - a título de exemplo, em que o lobo foi representado de forma divergente às narrativas dos irmãos Grimm e de Charles Perrault. No terceiro capítulo são apresentadas, de forma estendida, as obras a serem analisadas pela teoria do imaginário. São elas: Chapeuzinho Amarelo (1979), de Chico Buarque; A verdadeira História dos Três Porquinhos (1989), escrita por Jon Scieszka; A Verdadeira História de Chapeuzinho Vermelho (2007), de Agnese Baruzzi; e para finalizar, A Fome do Lobo (2012), da escritora Maria Claudia Vasconcelos. Por fim, a conclusão apresenta os resultados obtidos a partir da análise das obras. Destaca-se especialmente que, apesar das diferentes representações, o lobo ainda é entendido como símbolo de maldade e que seus instintos são superiores à sua capacidade de alterar seu comportamento. [resumo fornecido pelo autor]