A adsorção de tióis monitorados pelo método de voltametria cíclica com uso de eletrodos de ouro
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Data
2019-08-15Autor
Possan, André Luís
Orientador
Missell, Frank Patrick
Metadata
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Neste trabalho, é demonstrado o uso da liga amorfa magnetoelástica revestida de ouro pelos métodos de deposição magnetron sputtering e eletrodeposição. As avaliações de espessura, delaminação e rugosidade dos revestimentos de ouro mostram que o eletrodo de trabalho construído com a liga amorfa magnetoelástica com revestimento de ouro pelo método de eletrodeposição é viável, e pode ser utilizado para a fabricação de biossensores e bioeletrodos que usam os protocolos que possuem tióis e bioconjugados, podendo ser avaliados por métodos eletroquímicos. O método eletroquímico da voltametria cíclica é aplicável para o uso de eletrodos de trabalho revestidos de ouro e as simulações demonstradas indicam que é possível verificar a funcionalidade desde que operem por difusão, e dessa forma, monitorar a adsorção dos tióis. Nas avaliações voltamétricas da adsorção de tióis, foi verificado que é necessária a agitação da célula eletroquímica durante a adsorção para a formação das camadas auto-organizadas em tempos de até 180 min, e que é possível reduzir a concentração de tiol, mas pode haver consequências e aumento de tempo de adsorção. Os eletrodos de trabalho produzidos com a liga amorfa magnetoelástica revestida de ouro por eletrodeposição apresentaram melhor performance na adsorção dos tióis quando comparado ao método de revestimento por magnetron sputtering. Na produção dos nanoeletrodos conjuntos de ouro, foi verificado que é possível melhorar a captação do sinal com a redução da corrente capacitiva, mantendo as características de picos faradaicos de escala macro, mas usando escalas micro e nano.