dc.description | O presente trabalho tem por objetivo analisar discursivamente as obras de Panmela Castro e Louise Bourgeois para ampliar a discussão sobre a resistência feminina, enquanto processo de subjetivação. O dispositivo teórico metodológico para análise das obras é a Análise do Discurso proposta pelo filósofo francês Michel Pêcheux. Para este gesto de análise, recortamos duas materialidades significantes: a primeira é o grafite FEMME MAISON, que compõe o acervo da artista visual e performer Panmela Castro, criado em 2017, a intervenção deu-se na lateral do Palacete Scarpa, sede da Secretaria da Cultura e Turismo, em Sorocaba- SP; a segunda é a série de escultura FEMME MAISON (1994), de Louise Bourgeois que está no VEGAP, Madri. No movimento de discursivização das obras, acreditamos ser possível observar como os saberes circulam, rivalizam e ressignificam a arte, possibilitando que novos sentidos se estabeleçam, por meio da ocupação dos espaços públicos com a manifestação artística. Nesse sentido, "a forma-sujeito do discurso, na qual coexistem, indissociavelmente, interpelação, identificação e produção de sentido, realiza o non-sens da produção do sujeito como causa de si sob a forma da evidência primeira" (Pêcheux, 1975/1995b, p. 266) (sic). | pt_BR |