“Prevalência e configuração anatômica de canais em forma de C em segundos molares inferiores no sul do brasil: avaliação em tomografia computadorizada de feixe cônico’’
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Data
2021-05-24Autor
Tapparelo, Camila Manzoni
Coelho, Talia Franco
Orientador
Pelisser, Fabiana Vieira Vier
Metadata
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Objetivo: Avaliar a prevalência e morfologia de segundos molares inferiores (2MI) em forma de C, assim como a configuração dos canais radiculares (CCR) de 2MI, em exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) presentes no acervo de arquivos da Clínica de Radiologia do Curso de Odontologia da UCS.
Metodologia Um total de 416 arquivos referentes às TCFC de pacientes, realizados no período de agosto/2018 a agosto/2020 foram incluídos. Desses, 196 pacientes preencheram os critérios de inclusão, totalizando 291 dentes estudados (95 bilaterais direito e esquerdo, e 101 unilaterais. Primeiramente, a CCR dos 2MI com raízes mesial (M) e distal (D) separadas foram registradas. A seguir, a prevalência e a categoria dos canais em C foram estabelecidas, de 2 em 2 mm, de apical para cervical, assim como a presença e extensão de sulcos e ranhuras nas superfícies vestibulares e linguais.
Resultados Os 2MI apresentaram duas raízes separadas (M e D), em 262 casos (90,03%) e canais em C em 29 casos (9,97%). A CCR mais prevalente nas raízes M e D foi a de dois canais radiculares (Tipo IV) (37,4%) e de um canal radicular (95,5%) (Tipo I) respectivamente. Um total de 145 (55,4%) e 116 (44,3%) 2MI apresentaram um canal e dois canais radiculares, respectivamente, na raiz M. Na raiz D, 258 (98,5%) e 4 (1,5%) 2MI apresentaram um canal e dois canais radiculares, respectivamente. A configuração do canal em C, ao longo da extensão do comprimento radicular mostrou-se muito variável. A presença de sulco profundo lingual ocorreu em 62,1% dos casos, não estando ou estando associado a ranhura vestibular em 24,1% e 38% das vezes (Tipo 1 e 2), respectivamente. Já a presença de sulco vestibular profundo ocorreu em 37,9% da amostra, não estando ou estando associado a ranhura lingual em 10,3% e 27,6% das vezes (Tipo 3 e 4), respectivamente. Não houve associação entre a presença de canal em C e o sexo do paciente (P = 0,426)
Conclusão A prevalência de 2MI com canais em C foi de 9,97%, sendo a configuração desse canal variável ao longo do comprimento radicular. A maioria dos molares em C apresenta um sulco lingual profundo. Quando o 2MI apresentar duas raízes separadas, a configuração anatômica mais prevalente na raiz M é de dois canais radiculares e, na D, de apenas um canal radicular (95,5%). [resumo fornecido pelo autor]