dc.description | A felicidade humana tão almejada é o objeto de estudo ao qual se inclina este trabalho de conclusão de curso. Conceito sempre conhecido pelo homem que o acompanha na construção das civilizações, sua busca e compreensão é permanente e perpassa todos os contextos históricos. Na contemporaneidade, um novo olhar sobre os aspectos positivos da vida humana tem suscitado crescente interesse, tanto no meio acadêmico e científico como no cotidiano de instituições, empresas e nações. Os fatores que compõe e que promovem o Bem-Estar Subjetivo (BES) - ao qual a psicologia positiva relaciona à felicidade - têm sido estudados, mensurados e demonstrados cientificamente no intuito de auxiliar o homem deste tempo a alcança-lo e aumenta-lo. Busca-se com esta pesquisa identificar relações entre o conceito de felicidade de Aristóteles e o de bem-estar subjetivo (BES) na Psicologia Positiva. Para tanto fez-se necessário conceituar felicidade na perspectiva da ética nicomaquéica, apresentando a proposta filosófica aristotélica ligada ao conceito de felicidade, bem como, expor, suscintamente, um panorama histórico da psicologia positiva e de seus conceitos principais, conceituando bem-estar subjetivo (BES) para a psicologia positiva e, caracterizando os principais conceitos constituintes do BES. O presente estudo é, portanto, resultado de pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, descritivo e interpretativo. O período de busca das fontes para a realização desta pesquisa é abrangente (1997 a 2019) uma vez que, o escopo da mesma fundamenta-se em um clássico da produção do conhecimento humano Ética a Nicômaco, e uma corrente moderna da psicologia, a psicologia positiva. Por isso, foram selecionados os artigos e livros que continham os descritores pertinentes, também buscados em periódicos da CAPES, em dissertações de mestrado, em teses de doutorado disponíveis em recursos eletrônicos, na biblioteca virtual da Universidade de Caxias do Sul e no acervo físico da mesma, bem como em acervo físico pessoal. Para tanto, foram utilizadas, como instrumento, fichas de documentação que extraíram das fontes os elementos que posteriormente foram analisados com a estrutura construída no referencial teórico. A síntese integradora constituiu o referencial de análise. Conclui-se que as relações que se estabelecem entre a felicidade para Aristóteles e os constructos utilizados pela psicologia positiva possuem muitos pontos correlatos e, para ambos, o esforço em propor um caminho pelo qual o homem possa realizar-se na plenitude de sua existência, resistir e superar o que lhe é adverso, edificando sua realidade e a sociedade é fundamental. [resumo fornecido pelo autor] | pt_BR |