Avaliação isocinética de extensores e flexores de joelho de ciclistas amadores
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Data
2021-12-15Autor
Pereira, Letícia
Weber, Thais Andréia Schepa
Orientador
Bonetti, Leandro Viçosa
Metadata
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A prática do ciclismo resulta em uma melhora na qualidade de vida de seus praticantes, em contra partida, estes apresentam um elevado índice de lesões principalmente na articulação do joelho. Assim, o objetivo principal deste estudo foi analisar o desempenho muscular de extensores e flexores de joelho de ciclistas amadores do sexo masculino. Participaram do estudo 20 homens praticantes de ciclismo de estrada (37,70 ± 4,34 anos, 1,76 ± 0,07 m, 75,05 ± 8,11 kg, 24,05 ± 1,45 Kg/m²). Para avaliação do desempenho muscular foi utilizado um dinamômetro isocinético e os testes consistiram de contrações concêntricas máximas (5, 10, 15 e 20 repetições), sendo testados os músculos extensores e flexores de joelho nas velocidades angulares de 60°/s., 120°/s., 180°/s. e 240°/s. Na comparação entre os membros, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre o membro dominante e o não dominante, tanto na análise dos valores médios de pico de torque como da razão flexores/extensores em todas as velocidades angulares avaliadas. Entretanto, os valores médios da razão flexores/extensores de joelho apresentaram-se abaixo do sugerido pela literatura. A simetria entre os membros é explicada pelo movimento da pedalada ser cíclico e com exigências bilaterais idênticas. Já a os valores da razão flexores/extensores estarem abaixo ocorrem pela maior exigência dos extensores durante o movimento da pedalada, enquanto a flexão ocorre de forma mais passiva. Devido a isso, é fundamental realizar um trabalho de fortalecimento específico da musculatura flexora de joelhos, com o intuito de equilibrar a razão flexores/extensores e diminuir os riscos de lesões musculoesqueléticas. [resumo fornecido pelo autor]