Obesidade abdominal e grau de processamento dos alimentos em mulheres na menopausa: estudo retrosprospectivo
Fecha
2019-12-19Autor
Canali, Damiana
Gabrielli, Carolina Pagnoncelli
Orientador
Siviero, Josiane
Metadatos
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Objetivo: Verificar a associação entre obesidade abdominal e grau de processamento dos alimentos nas mulheres na menopausa. Métodos: Estudo transversal retrospectivo com mulheres na menopausa participantes de um programa de extensão da Universidade de Caxias do Sul. As variáveis analisadas foram: idade, estado civil, renda, escolaridade, idade da menopausa, se fez uso de reposição hormonal, Idade da menarca, número de filhos, se amamentou e horas de sono. Em relação às práticas alimentares observou-se o consumo de frituras, de líquidos e os alimentos conforme o grau de processamento. Resultados: Participaram do estudo 193 mulheres a maioria possuía idade ≥ 60anos (67,4%). A prevalência de obesidade abdominal foi 76,2% (IC 95%, 70,1-82,2). Nas análises de associação com as características da amostra, encontrou-se associação significativa com a escolaridade (p=0,05). Ao relacionar o consumo alimentar das mulheres na menopausa de acordo com o grau de processamento dos alimentos, verificou-se que as que consomem uma mediana maior de alimentos in natura e/ou minimente processados não possuíam obesidade abdominal (p=0,001) e não fizeram reposição hormonal (p=0,04). Conclusão: A associação entre a obesidade abdominal e o grau de processamento dos alimentos se deu positivamente para mulheres na menopausa que consomem mais alimentos in natura e minimamente processados como um fator protetor para doenças crônicas não transmissíveis. Contudo, mais estudos relacionando as práticas e hábitos alimentares são essenciais, para uma fortalecer a atenção à saúde com a promoção e prevenção em todas as fases da vida. [resumo fornecido pelo autor]