O presente trabalho envolve a temática da construção de símbolos coletivos pela dissidência política. A monografia tem por objetivo estudar de que forma os símbolos possibilitam a criação da identidade de grupos e a propagação de mensagens. A pesquisa bibliográfica serve de base para compreender a sistemática dos signos e sua relação com a forma de comunicação do protesto coletivo e urbano. Um estudo de caso que contempla as circunstâncias e a caracterização do Movimento Guarda-chuva de Hong Kong permite elucidar características evidentes do símbolo e contextualizá-las em um cenário prático, contemporâneo e politicamente significativo. É possível concluir, por fim, que o símbolo detém um poder bastante relevante e expressivo, especialmente dentro da comunicação subversiva e do ambiente digital. Além disso, pode ser percebido como um elemento imprescindível para acelerar a transmissão de uma mensagem através da associação mental, bem como um emblema que forma identidades e uma peça midiática viral. [resumo fornecido pelo autor]