Impacto da direção do saque na fase de side-out em partidas oficiais de voleibol feminino categoria sub-16
Abstract
O objetivo geral do presente estudo foi analisar o impacto da direção do saque na fase de side-out em partidas oficiais de Voleibol feminino, da categoria Sub-16. Esta pesquisa possui caráter quantitativo, observacional e transversal, e a amostra incluiu 20 equipes participantes de uma das etapas do Campeonato Brasileiro Interclubes Feminino, totalizando 32 partidas, 85 sets e 3.095 ações de saque, acompanhadas das respectivas tentativas de side-out. O instrumento de coleta de dados utilizado foi a análise de vídeos de todos os jogos realizados nesta competição. Os resultados indicaram uma maior proporção de recepções positivas (P5 - 40%, P6 - 49%, P1 - 45%) e uma menor incidência de aces (P5 - 12%, P6 - 8%, P1 - 9%) quando os saques foram direcionados à posição 6. Constatou-se também uma redução na eficiência ofensiva nas situações em que a mesma atleta realizou tanto a recepção quanto o ataque (30% com e 50% sem recepção própria). Além disso, os dados mostraram que a eficiência do ataque está diretamente relacionada à origem da recepção, influenciando a organização e a finalização das ações ofensivas (P5 - 40%, P6 - 46%, P1 - 36%). Destaca-se, ainda, que nas recepções a partir da posição 1 houve uma associação estatisticamente significativa entre a zona de ataque selecionada pelo levantador e o sucesso ofensivo (zona 4 - 40%, zona 3 - 40% e zona 2 - 27%), evidenciando limitações táticas na distribuição a partir dessa região. [resumo fornecido pelo autor]