Análise cinemática da marcha de pacientes com amputação transfemoral e transtibial protetizados
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Data
2021-12-11Autor
Balardin, Michele
Magnabosco, Sabrina da Silva
Orientador
Saccani, Raquel
Metadata
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Objetivo: Analisar a cinemática linear da marcha de pacientes amputados transtibiais e transfemorais. Métodos: pesquisa do tipo descritiva e observacional, realizada no laboratório de análise da marcha do Bloco 70 da Universidade de Caxias de Sul. Amostra composta por 30 participantes, com idade superior a 20 anos, divididos em 3 grupos pareados por idade (Grupo A: Indivíduos com amputação transtibial; Grupo B: Indivíduos com amputação transfemoral; Grupo C: Indivíduos hígidos). Para a avaliação da marcha foi utilizado um sistema de cinemetria dotado de 7 câmeras integradas. As variáveis cinemáticas lineares analisadas foram velocidade, cadência, tempo da passada, tempo de apoio simples, tempo de apoio duplo, comprimento da passada e largura da passada. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva, teste t independente, o teste ANOVA com Post Hoc de Tukey, e o teste Qui-quadrado de Pearson (⩽00,05). Resultados: Na comparação entre os 3 grupos, houve diferença estatisticamente significativa nas variáveis velocidade (p⩽00,00), cadência (p⩽00,04), tempo da passada (p⩽00,00), tempo de apoio duplo (p⩽00,04) e comprimento da passada (p⩽00,04). Entre transtibiais e transfemorais houve diferença significativa no tempo de apoio duplo (p⩽00,00). Entre transtibiais e controles houve diferença na variável velocidade (p⩽00,00)
e entre indivíduos transfemorais e controles, nas variáveis velocidade (p⩽00,00), tempo da passada (p⩽00,02) e tempo de apoio duplo (p⩽00,00). Conclusões: conclui-se que há diferença na cinemática linear da marcha entre os amputados e o grupo controle, e quanto mais alto o nível de amputação, maiores são os déficits na marcha. [resumo fornecido pelo autor]