Avaliação de desgastes em ferramentas de metal duro revestido no torneamento do aço SAE 5160 esferoidizado
Autor
Londero, Felipe Oliveira
Orientador
Zeilmann, Rodrigo Panosso
Metadatos
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Neste trabalho, buscou-se avaliar e melhorar a compreensão dos tipos e mecanismos de desgaste em ferramentas de metal duro revestido no torneamento do aço SAE 5160 esferoidizado. O avanço tecnológico contínuo das máquinas de usinagem e ferramentas tem proporcionado à utilização de parâmetros de corte cada vez maiores. No entanto, desgastes precoces nas ferramentas podem interromper a produção ocasionando tempo improdutivo devido à maquina parada. Por esta razão, busca-se cada vez mais minimizar os custos operacionais. Para isso, torna-se imprescindível saber avaliar corretamente o comportamento dos desgastes nas ferramentas através de uma metodologia prevenindo e evitando os desperdícios ligados aos processos de usinagem. Foram realizados ensaios de usinabilidade de curta duração utilizando diferentes classes de ferramentas de metal duro revestido com TiCN/ Al2O3/ TiN (CVD) e posteriormente através de microscópio óptico avaliou-se aquela que apresentou os menores desgastes e a maior vida. Utilizam-se os mesmos parâmetros de corte para ambas as ferramentas, cujos valores foram fixados através de pré-testes e catálogos de ferramentas. Classe GC4215 foi a que apresentou a maior vida útil e os menores desgastes. Os tipos de desgastes predominantes foram o desgaste de flanco e o desgaste de cratera, causados pelos mecanismos de brasão e difusão. Nas classes GC4225 e GC4235 ocorreu forte adesão de material da peça no flanco da ferramenta associada à baixa dureza do material esferoidizado. Constatou-se o bom desempenho do revestimento de Al2O3 na superfície de saída, dificultando o surgimento e a evolução do desgaste da cratera (sic).