Análise dos custos de operação do despacho energético empregando fontes renováveis de energia e seu impacto no PLD horário
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Data
2022-07-16Autore
Souza, Alexia Marchetto de
Orientador
Michel, André Bernardes
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O despacho de energia elétrica no Brasil é predominantemente hídrico, com participação eólica e aporte térmico, porém, a participação de fontes hidroelétricas tem diminuído ao longo dos anos. Para manter o fornecimento de energia brasileiro é necessária a ampliação e inclusão de outras fontes de energia no despacho, como eólicas e solares. A capacidade instalada dessas fontes intermitentes no país é representativa e as projeções de crescimento futuro são ainda mais positivas. Em razão dessas fontes, como o próprio nome diz, serem caracterizadas por sua intermitência e incerteza de geração, o ideal é a implementação de sistemas de armazenamento atrelados à geração. Em locais como Europa e Estados Unidos, os sistemas de armazenamento são bastante utilizados, principalmente os que utilizam baterias, já no Brasil ainda não há plantas geradoras conectadas ao sistema de energia que utilizem tecnologias de armazenamento. O principal propósito da utilização desses sistemas, além da disponibilidade de energia a qualquer momento, é a estabilização do fornecimento e redução de variações de demanda na rede. A fim de analisar a atratividade da operação do despacho de energia com fontes intermitentes e aporte dos sistemas de armazenamento, foi realizada uma modelagem do despacho hidrotérmico com a inserção de fontes eólicas a fim de obter um novo custo marginal de operação horário. A partir desse custo obtido na modelagem, foi calculado um novo preço de liquidação das diferenças horário e comparado ao preço do despacho real atual. Ao mesmo tempo foi calculada a capacidade necessária dos sistemas de armazenamento e seus custos. Por fim, foram comparados ambos os preços de liquidação das diferenças horários, considerando os custos de armazenamento. A conclusão, a partir desses resultados, foi de que o despacho hidrotérmico proposto, em conjunto com um sistema de armazenamento mostrou-se inviável por conta, principalmente, dos custos do sistema de baterias e por não ser considerado na modelagem, o intercâmbio de energia entre subsistemas. [resumo fornecido pelo autor]